Os autores do ataque abriram fogo sobre dois veículos em que se encontravam os polícias, perto da cidade de Saravan, junto às fronteiras com o Paquistão e o Afeganistão, noticiou a agência Tasnim, precisando que seis deles morreram e um ficou ferido.
Este ataque foi reivindicado pelo grupo 'jihadista' Jaish al-Adl (Exército da Justiça, em árabe), com sede no Paquistão, segundo a Tasnim.
A 04 de abril, o grupo rebelde sunita tinha já reivindicado um duplo ataque noturno a uma base dos Guardiães da Revolução, o exército ideológico do Irão, em Rask, e a uma esquadra da polícia em Chabahar, no Sistão-Baluchistão. Dezasseis elementos das forças da ordem e 18 atacantes foram mortos, segundo um balanço das autoridades.
Formado em 2021, o grupo Jaish al-Adl cometeu vários ataques em território iraniano nos últimos anos e é considerado uma "organização terrorista" pelo Irão, maioritariamente xiita, e pelos Estados Unidos.
Em dezembro, o Jaish al-Adl reivindicara também a autoria de um atentado contra uma esquadra de polícia em Rask, que matou 11 polícias iranianos.
Em meados de janeiro, o Irão realizou um ataque no Paquistão, contra o quartel-general do grupo, de acordo com a agência de notícias iraniana Mehr.
O Irão e o Paquistão acusam-se frequentemente de permitir que grupos rebeldes operem a partir dos respetivos territórios para lançar ataques.
O Jaish al-Adl foi criado por ativistas separatistas balúchis, uma minoria de cerca de 10 milhões de pessoas maioritariamente sunitas repartidas entre o Irão, o Paquistão e o Afeganistão.
Leia Também: MNE iraniano acusa EUA de darem "luz verde" a ataque israelita em Damasco