“Sem Governance nem chega a haver o ‘E’ e o ‘S’ na expressão ESG”

9 meses atrás 79

As “pernas” Ambiente e Social do tripé ESG têm ganhado protagonismo mediático. Mas os especialistas em Governance são claros: sem uma boa governance nem existiriam.

É conhecido o velho adágio: se reunirmos dois economistas numa sala, saem de lá pelo menos três opiniões. O Jornal Económico perguntou a dois especialistas de Corporate Governance sobre se o “G” é o parente esquecido da sigla ESG. Saíram duas opiniões e o texto que se segue.

“Eu discordo”, começa por dizer João Moreira Rato, presidente do Instituto Português de Corporate Governance (IPCG). “Até acho que é o contrário, acho que o ‘G’ é a base da trilogia. Ou seja, é muito difícil existir uma preocupação com o E (Ambiente) e com o S (Social) sem que haja uma ‘infraestrutura’ fornecida pelo G”, completa.

Ou seja, o Governance – que de alguma forma melhora a robustez das decisões que se tomam na empresa – é prévio à existência das outras duas preocupações. Informa, coordena e fiscaliza o cumprimento do “E” e do “S”.

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