Semicondutores: Países Baixos aplicam restrições às exportações para a China

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Esta não é a primeira vez que Amesterdão aplica restrições às exportações para a China de materiais necessários ao fabrico de semicondutores.

A guerra comercial entre os EUA e a China encontra o seu principal teatro de operações no domínio tecnológico nomeadamente no que diz respeito a semicondutores. A última medida ocorreu esta semana, com o governo dos Países Baixos a revogar uma licença de exportação para máquinas de litografia fabricadas pela ASML.

Segundo o “El Economista”, a empresa neerlandesa ASML anunciou que o governo dos Países Baixos revogou parcialmente “a licença para o transporte dos sistemas litográficos NXT:2050i e NXT:2100i” que tem impacto “num pequeno número de clientes na China”.

O facto foi relatado pela empresa em comunicado no qual também indicou que este cancelamento por parte do governo neerlandês, juntamente com as últimas restrições dos EUA às exportações de materiais para a fabricação de chips, não deverá ter impacto nas previsões financeiras de 2023.

Esta não é a primeira vez que Amesterdão aplica restrições às exportações para a China de materiais necessários ao fabrico de semicondutores.

Em junho de 2023, o governo neerlandês limitou o envio destes elementos, alegando razões de segurança nacional, uma vez que os microchips podem ter uso militar. Esse movimento, duramente criticado pela China, foi resultado da pressão dos Estados Unidos, que fez com que os Países Baixos e Japão, dois países-chave na indústria de chips, se juntassem à rede de restrições às exportações para o país asiático de materiais para fabricação de semicondutores.

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