Robert Pickton, o 'serial killer' que ficou conhecido por alimentar porcos com os restos mortais das vítimas, morreu, na sexta-feira, devido a um ataque na prisão. O assassino tinha 74 anos e cumpria pena de prisão perpétua por ser responsável por pelo menos 26 homicídios.
Segundo o Daily Mail, o homem envolveu-se em agressões com outro recluso, a 19 de maio, e teve que ser hospitalizado, acabando por não resistir à gravidade dos ferimentos. A morte do homicida está a ser investigada pelas autoridades.
Robert Pickton é considerado um dos piores assassinos em série do Canadá. Foi condenado por seis acusações de homicídio em segundo grau e sentenciado a prisão perpétua em 2007, com um período máximo de inelegibilidade para liberdade condicional de 25 anos, depois de ter sido acusado do homicídio de 26 mulheres. Ainda assim, acredita-se que Robert Pickton tenha matado mais pessoas.
Um polícia à paisana contou que o criminoso chegou a gabar-se de ter tirado a vida a 49 mulheres.
Há duas décadas, a polícia de Vancouver viu-se obrigada a investigar o desaparecimento de dezenas de mulheres. As autoridades foram criticadas por não levarem os casos a sério, porque muitos das desaparecidas eram trabalhadoras do sexo ou consumidoras de drogas.
As autoridades investigaram o caso durante vários anos e acabaram por chegar a Robert Pickton. Quando efetuaram buscas na quinta do homem encontraram restos mortais ou o ADN de 33 mulheres.
As autoridades sanitárias emitiram um aviso sobre a possibilidade da carne contaminada, uma vez que os populares poderiam estar a consumir carne com restos mortais humanos.
Em 2016, um livro alegadamente escrito por Pickton foi retirado da Amazon poucas horas depois de ter sido colocado à venda. No livro, o assassino em série garantia que era inocente e que tinha sido incriminado pela polícia.
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