Sindicalismo argentino em conflito com Javier Milei

7 meses atrás 66

O meio dia de greve geral, convocado pela Confederação Geral do Trabalho (CGT), secundada por outras forças sindicais, partidos políticos, associações civis e organizações de direitos humanos.

A iniciativa decorreu sem incidentes relevantes.

O ponto alto foi a concentração na Praça do Congresso, na capital, quando o parlamento analisa um projeto legislativo central para as reformas de Milei, que procura desregular a economia e reduzir a presença do Estado ao mínimo.

As estimativas da dimensão da concentração variam entre os 40 mil avançados pela ministra da Segurança, Patricia Bullrich, os 130 mil mencionados pela polícia de Buenos Aires e os 600 mil estimados pela central sindical.

No conjunto do país, a CGT estimou que estiveram envolvidos 1,5 milhões de argentinos.

A jornalista da Efe, Concepción M. Moreno, noticiou que dois dos principais líderes sindicais, o secretario-geral da CGT, Héctor Dáer, e o representante dos camionistas, Pablo Moyano, durante os seus discursos, garantiram a continuação da luta contra o governo empossado em 10 de dezembro: “Não vamos dar um passo atrás”.

O objetivo, adiantaram, é a não aplicação do DNU, sigla do decreto de necessidade e urgência, e da mencionada lei de desregulação da economia.

Esta greve geral foi a primeira na Argentina desde 29 de maio de 2019, durante o governo de Mauricio Macri (2015-2019), que chegou mesmo a confrontar-se com cinco.

Ler artigo completo