Sismo de 5,8 sacode Japão e põe em alerta descargas de Fukushima

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O sismo aconteceu às 15h14 de quinta-feira em Lisboa, com epicentro na costa da prefeitura de Fukushima e a cerca de 50 quilómetros de profundidade no fundo do mar, mas não levou à emissão de qualquer alerta de tsunami.

A Tokyo Electric Power Company (Tepco), que opera a central danificada de Fukushima Daiichi, disse que o sismo obrigou a suspender a atual ronda de despejo de água radioativa e tratada no mar, que começou em 28 de fevereiro.

"Conseguimos confirmar de forma remota que não havia anomalias" nas instalações para diluir o trítio (substância radioativa) na água e retirá-la para o oceano, indicou a Tepco na rede social X.

Mas "por precaução, suspendemos as operações nestas instalações, de acordo com protocolos operacionais predefinidos", acrescentou.

Pouco depois do sismo, a Autoridade de Segurança Nuclear do Japão indicou na sua página na Internet que não tinham sido detetadas anomalias em Fukushima Daiichi.

O sismo não teve qualquer impacto na central nuclear Tokai No. 2, na prefeitura de Ibaraki (centro), ou na central nuclear de Onagawa, na prefeitura de Miyagi (centro), disseram os operadores.

Até ao momento não foram registados quaisquer danos materiais ou feridos causados pelo abalo.

O Japão fica no chamado Anel de Fogo, uma das zonas sísmicas mais ativas do mundo, e sofre terramotos com relativa frequência, por isso as infraestruturas são projetadas para resistir a tremores.

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