A Secretaria-Geral da Administração Interna (SGMAI) confirma que durante a manhã o processo eleitoral sofreu uma demora mas garante que o problema foi resolvido com rapidez.
"Cerca das 11h30 ocorreu uma situação de atualização de segurança do sistema, pré-agendada, que tendo coincidido com um dos "picos de afluência" de eleitores às urnas, provocou, durante algum tempo, um abrandamento na operacionalidade do sistema", admite a SGMAI. O organismo que funciona junto do Ministério da Administração Interna assegura, no entanto, que "tendo o sistema rapidamente recuperado, tudo foi reconduzido à plena normalidade".
"Num processo de votação em mobilidade, que se realiza pela primeira vez, era expectável que pontualmente pudessem surgir alguns constrangimentos, como já ocorreram. Porém, em todas as circunstâncias a equipa técnica esteve e está preparada para responder às necessidades que se colocaram e se venham, eventualmente, a colocar", garante a SGMAI.
"Neste momento temos uma votação com um número de votantes superior à eleição de há cinco anos e não estando prevista mais nenhuma atualização de segurança, aguarda-se que os eleitores escolham livremente o local em que pretendem votar e se dirijam às urnas de voto, decorrendo a votação com a devida normalidade", salienta a secretaria-geral.
A afluência às urnas nas eleições para o Parlamento Europeu foi de 14,48% até às 12h00, mais elevada do que a registada em 2019. Pelas 15h30 a afluência era de 25,9%.
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