Slow J puxa-nos pelo colarinho para nos abraçar: “Afro Fado” é um dos álbuns do ano

9 meses atrás 99

“Afro Fado” é um álbum ambicioso, tão ambicioso que o resultado podia ter sido desastroso. Não foi, antes pelo contrário. Essa orgulhosa ambição, que não é de somenos importância num país onde ainda se joga demasiado pelo seguro, fica plasmada, desde logo, no nome que Slow J escolheu para este seu terceiro longa-duração. O músico de 31 anos carrega as suas raízes portuguesas e angolanas umas milhas mais à frente em “Afro Fado”, construindo pelo caminho, em 14 geniais canções, novos lugares de pertença para uma música que se quer portuguesa, mas ainda renega ou dá pouco valor a muito daquilo que ajuda a construir essa sua identidade. Simultaneamente, essa arrojada diretriz é contrabalançada por um intimismo comovente, nascido da forma como Slow J cria música: como reflexão sobre o que se passa na sua vida.

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