A República Democrática do Congo conquistou o bilhete para os quartos de final do CAN, ao eliminar um Egito recordista em títulos nessa prova. Num jogo de muito sofrimento, a equipa capitaneada por Mbemba saiu a sorrir do desempate por penáltis, que significou o fim da linha para o selecionador egípcio, Rui Vitória. Depois de um arranque que contou com uma oportunidade para cada lado, o jogo arrefeceu um pouco. O calor só regressou já perto dos 45 minutos de jogo, num período em que ambas as equipas aproveitaram distrações do adversário para marcar. Os congoleses marcaram primeiro, num lance em que Yoane Wissa, avançado do Brentford, pediu o lançamento rápido para o interior da área e em poucos segundos, com a defesa egípcia adormecida, assistiu Meschack Elia para o primeiro golo do jogo. O VAR não viu qualquer irregularidade nesse lance, mas, minutos depois, viu a cotovelada de Batubinsika (ex-Famalicão) na cara de Hegazy, e por isso assinalou uma grande penalidade que Mostafa Mohammed converteu, oferecendo algum alívio ao banco de Rui Vitória. Da segunda parte para a frente, as ocasiões de golo surgiram com muito menos frequência, à medida que o medo de perder ia consumindo ambas as equipas. O futebol progressivamente conservador levou o jogo a prolongamento, onde Mohamed Hamdi foi expulso por acumulação de amarelos, apesar de só ter entrado ao intervalo. Com o Egito reduzido a 10, a República Democrática do Congo - que também já tinha o minhoto Simon Banza em campo - tentou o golo decisivo, mas a decisão estava guardada para as grandes penalidades. Foram necessárias 18 cobranças nesse sofrido desempate, que só terminou num duelo de guarda-redes: Gabaski atirou à trave, Mpasi, confiante, resolveu.
EGITO
EMPATE
REP.DEM. DO CONGO
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