Criada em 2019 no âmbito do programa Wild Card, da EIT Health, uma comunidade dedicada à inovação na saúde do Instituto Europeu da Inovação e da Tecnologia, a iLoF tem como objectivo transformar o sector da saúde através da medicina personalizada.
Para isso, a empresa tem uma plataforma de IA baseada em algoritmos de machine e deep learning, que faz «uso de sinais ópticos para permitir a detecção e identificação de nano estruturas dispersas em fluidos biológicos». Esta base, permite à iLoF usar uma ferramenta para «recrutar pacientes para estudos clínicos» e o consequente auxiliar no «desenvolvimento de medicamentos personalizados».
Foi precisamente esta tecnologia a valer à spin-off, que «nasceu nos laboratórios do INESC TEC», o prémio europeu de inovação da European Trade Association of Research and Technology (EARTO) – é a «primeira vez» esta distinção vem para Portugal.
Neste momento, a iLoF está a preparar uma «solução comercial» da sua tecnologia para começar os ensaios clínicos nos «próximos três anos» e integra o estudo internacional Bio-Hermes-002, cujo objectivo é «revolucionar a pesquisa e o tratamento da doença de Alzheimer», diz o INESC TEC.
Apesar de esta ser a primeira vez que uma instituição nacional ganha o prémio máximo da EARTO, no ano passado o INESC TEC já tinha conseguido um terceiro lugar na categoria ‘Impact Expected’ com a tecnologia MyNPK – Precision Fertilization Sensing Technology.
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