STAD denuncia salários em atraso na Concha Prateada e empresa fica em silêncio

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A dirigente do sindicato, Maria José Afonseca, referiu ao Económico Madeira que as situações de incumprimento salarial já duram desde fevereiro de 2023. O Económico Madeira tentou contactar a empresa para esclarecer se existem salários em atraso, ou não, mas não obteve resposta até ao momento.

O Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas, e Atividades Diversas (STAD) denunciou salários em atrasos na empresa de limpeza Concha Prateada, referindo que ainda não foram pagos os vencimentos de fevereiro. A dirigente do sindicato, Maria José Afonseca, referiu ao Económico Madeira que as situações de incumprimento salarial já duram desde fevereiro de 2023. O Económico Madeira tentou contactar a empresa, para confirmar se existem ou não salários em atraso, mas não obteve resposta até ao momento.

A dirigente sindicalista disse ao EM que o sindicato tinha marcado uma greve para 1 de setembro de 2023, devido ao incumprimento salarial da Concha Prateada. Maria José Afonseca sublinhou que a empresa acabou por pagar o salário referente a agosto, mas que depois disso as situações de incumprimento salarial para com os trabalhadores voltaram a suceder.

A estrutura sindical refere que todos os meses tem pedido a intervenção da Autoridade Regional para as Condições de Trabalho na empresa Concha Prateada, devido aos “incumprimentos” da empresa face ao que está estabelecido no Contrato Coletivo de Trabalho e na lei para os pagamentos dos salários.

O sindicato diz que a empresa presta serviços de limpeza, também em instituições do sector público, que a estrutura sindical acusa de serem “corresponsáveis” com as “ilegalidades” praticadas pela empresa.

A estrutura sindical diz que a “falta de responsabilidade” da empresa e a “impunidade” verificada neste tipo de “ilegalidades” leva a que todos os meses a empresa cometa o mesmo “atentado” aos direitos dos trabalhadores, que é de receber o salário no último dia útil do mês.

“Neste sector os trabalhadores já vivem em dificuldades, devido ao seu “magro” salário, estas ilegalidades, do não pagamento do salário no final do mês, vêm prejudicar ainda mais a vida particular e familiar dos trabalhadores. Situação que exige dos organismos oficiais medidas adequadas para pôr termo a estas ilegalidades”, diz o STAD.

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