Startups de tecnologia para saúde podem entrar em programa de aceleração nos EUA

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A consultora BGI abriu as candidaturas para a 14ª edição do “Boston Global Immersion”, que leva empreendedores portugueses a Massachusetts.

Há mais uma oportunidade para os empreendedores portugueses mostrarem o que valem na maior economia do mundo. A consultora BGI – Building Global Innovators abriu candidaturas para a 14ª edição do programa de aceleração Boston Global Immersion, que leva startups aos Estados Unidos (EUA).

As empresas – startups e scale-ups – de tecnologia para o sector da saúde e dos dispositivos médicos que pretendam ir à cidade norte-americana de Boston, em Massachusetts, devem candidatar-se até ao próximo dia 22 de fevereiro.

Se forem aceites, durante uma semana, terão acesso ao ecossistema de empreendedorismo de Boston, reuniões com mentores e potenciais clientes, parceiros e investidores na sua área, bem como apoio personalizado para lidar com questões relacionadas a financiamento, investimentos, acesso a mercado e questões legais.

“Aceitamos em média até dez startups e scale-ups e focamos cada call em apenas uma área de inovação – neste caso, saúde – para que possamos conseguir os melhores mentores para as startups que apoiamos”, refere a responsável de Projeto do Boston Global Immersion, Soraia Caetano, em comunicado enviado aos meios de comunicação social.

Nas últimas treze edições, este programa de “imersão” para quem quer começar o processo de expansão e transferência de talento para o mercado norte-americano contou com a participação de 99 startups de diferentes áreas da inovação, entre as quais D-Orbit, Veniam, Sensefinity, Corpower, nuRISE, AptaTargets, Neroes ou Glooma.

Segundo o CEO da BGI, “muita coisa mudou desde a 1ª edição do Boston Global Immersion”. “Em 2010, começar uma startup tecnológica na Europa era extremamente difícil. Muitos fundadores optavam por estabelecer-se nos EUA desde o primeiro dia. Hoje, as condições são muito diferentes e em Portugal e na Europa temos vários casos de sucesso”, garante Gonçalo Amorim.

“Ainda assim, as empresas continuam a ter ambições globais e querem atuar em mercados globais. A Europa pode apoiar as necessidades de I&D e de investimento destas startups, e estas poderão vender a clientes em todo o mundo”, adverte o gestor.

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