As empresas portuguesas Enline e Esole e a romena Lumen receberam 15 mil euros, 10 mil euros e cinco mil euros, respetivamente. Destacaram-se pelas soluções de gémeos digitais para redes elétricas, palmilhas inteligentes de atletas e óculos modernos de apoio a invisuais.
Já são conhecidos os três vencedores da segunda edição do “5G Challenge”, um desafio tecnológico organizado pela Meo Empresas para startups nacionais e estrangeiras. O pódio foi divulgado esta quinta-feira e a ele subiram as portuguesas Enline e Esole e a romena Lumen, que receberam 15 mil euros, 10 mil euros e cinco mil euros, respetivamente.
As três premiadas destacaram-se entre os 12 finalistas que desenvolvem soluções que exploram o potencial da rede móvel de quinta geração com outras tecnologias como IA, realidade aumentada, Internet das Coisas ou IoT – Internet of Things e automação. Além do galardão e do cheque, o trio de vencedores ficou habilitado a entrar no portefólio da Meo Empresas.
Para este júri da operadora de telecomunicações, a empresa que mais sobressaiu foi a Enline, que levou para casa o Grande Prémio de Inovação 5G por criar gémeos digitais aplicados a infraestruturas de energia. O produto da Enline, com sede em Mirandela, não requer instalação de sensores para fazer monitorização, porque utiliza Inteligência Artificial (IA) e modelos eletromagnéticos para tentar reduzir perdas e detetar falhas.
Já a eSole foi distinguida com o segundo lugar – a Melhor Solução de Origem Portuguesa – por causa da palmilha inteligente que avalia os vários indicadores de saúde músculo-esqueléticos e o desempenho dos(as) atletas, no local em que se encontram e em tempo real, por via de sensores e IA. Logo, permite medir a fadiga muscular dos desportistas e prever o risco de lesões.
Na terceira posição – Prémio Sustentabilidade e Impacto Social – ficou a .Lumen (ou dotLumen) com os seus “Glasses for the Blind”. Ou seja, a startup com sede em Cluj-Napoca, na Roménia, criou uns óculos modernos que imitam o trabalho dos cães-guia. Através de IA aplciada à navegação espacial, este aparelho tem câmaras para prestar apoio a invisuais.
Os jurados foram: a jornalista Fátima Caçador, diretora da Casa dos Bits, Hélder Almeida, diretor de Operações da Efacec, José Pedro Nascimento, Chief Technology Officer da Altice Portugal e Nuno Nunes, Chief Sales Officer de B2B – Business to Business da Altice Portugal.
“Nesta edição deu-se destaque às funcionalidades mais avançadas do 5G, que permitem, por exemplo, o network slicing, o dedicar uma fatia da rede com qualidade de serviço assegurada a casos de uso que exigem elevada resiliência. Escolhidas entre um número recorde de candidaturas na história do concurso, os diversos projetos foram denvolvidos para dar resposta a desafios em áreas como a indústria, a energia e as telecomunicações, a saúde, a aeronáutica, o desporto ou o ambiente”, informa ainda a telecom.
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