Stoxx 600 avança à boleia do setor das viagens e lazer. Juros sem tendência definida

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Ao minutoAtualizado há 2 min12h17

Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados durante esta terça-feira.

Fábio Carvalho da Silva

12:17

há 3 min.12h17

Stoxx 600 avança à boleia do setor das viagens e lazer

A Europa está a ganhar terreno, depois de ter registado quedas avultadas na semana passada motivadas sobretudo pelos receios em torno do futuro político em França. 

O índice de referência europeu Stoxx 600 valoriza 0,51% para 514,12 pontos. Entre os 20 setores que compõem o índice de referência do bloco, o setor das viagens e lazer lidera os ganhos (1,53%) e é seguido pelas "utilities" (luz, água e gás) e ainda pela indústria.

A financeira sueca Resurs ganha mais de 34%, depois de ter recebido uma oferta de compra da CVC e da Waldakt, através da Ronneby UK, para todas as suas ações, a 23,5 coroas suecas por ação em "cash".

Entre as principais praças europeias, o CAC40 francês valoriza 0,32%, o Dax alemão ganha 0,42% e o Ibex acelera 0,70%. Já o índice de Londres avança 0,47%, o de Amesterdão aumenta 0,47 e o Milão sobe 1,12%, sendo o índice europeu que mais avança. O português PSI também negoceia com ganhos de 0,34%. 

Na semana passada as ações europeias retraíram depois de o presidente Emmanuel Macron ter convocado eleições legislativas, devido à vitória da União Nacional (RN, na sigla em francês) de Marine Le Pen, nas eleições europeias.

Mas a queda das ações em setores como a banca, viagens e lazer, "utilities" e construção pode ter sido ser exagerada, segundo os estrategas do Barclays liderados pelo analista Emmanuel Cau, citados pela Bloomberg. "Acreditamos que os mercados poderão estabilizar-se na primeira volta das eleições", escreveu numa nota.

11h04

Juros sem tendência definida na Zona Euro

Os juros negoceiam de forma mista na Zona Euro, numa altura em que os investidores se mantêm atentos à atualidade política em França e aos sinais sobre o futuro da política monetária levada a cabo pelos bancos centrais.

A "yield" das Bunds alemãs a 10 anos – referência para o mercado europeu – soma 2,3 pontos base para 2,434%.

Já os juros da dívida portuguesa, que vence em 2034, recuam 0,5 pontos base para 3,152%. Por sua vez, a rendibilidade das obrigações espanholas com a mesma maturidade subtrai também 0,5 pontos base, mas para 3,302%.

A "yield" da dívida francesa a 10 anos recua 0,2 pontos base para 3,196%. Os juros dos títulos italianos com a mesma maturidade subtraem 2,2 pontos base para 3,918%.

O mercado mantém-se atento a potenciais novos desenvolvimentos sobre a crise política francesa, depois de o presidente Emmanuel Macron ter convocado eleições legislativas antecipadas, após a União Nacional, liderada por Marine Le Pen, ter ganhado o sufrágio europeu. 

Além disso, durante esta terça-feira, os investidores estar atentos aos sinais que podem ser dados pelo vice-presidente do BCE, Luís de Guindos, durante a sua participação na conferência conjunta da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu sobre a integração financeira europeia, um evento que decorre em Frankfurt, na Alemanha. 

10h54

Dólar australiano na linha de água após revelação da governadora do banco central

O dólar australiano negoceia na linha de água (-0,03%) em 0,6617 dólares, depois de ter chegado a subir até 0,29% durante a sessão.

A governadora do banco central do país, Michelle Bullock, afirmou – durante uma conferência de imprensa – que a instituição chegou a discutir a possibilidade de aumentar os juros na última reunião de política monetária.

Ainda assim, a reunião terminou com a decisão de manter a taxa de juro diretora inalterada em máximos de 12 anos, em concreto em 4,35%.

O euro desvaloriza 0,15% para 1,0724 dólares. Este movimento da moeda única acontece momentos antes de ser conhecido o indicador Zew de expectativas económicas de junho, que é visto como uma importante métrica de sentimento da Zona Euro. As estimativas do mercado apontam para uma subida para 47,8 pontos este mês, face a 47 em maio.

10h53

Ouro perde o brilho

O ouro cede 0,3% para 2.312,27 dólares, mantendo a tendência de segunda-feira, dia em que alguns membros da Reserva Federal (Fed) norte-americana teceram comentários "hawkish", ofuscando ainda mais a expectativa de cortes de juros, pelo menos para breve.

O presidente da Fed de Filadélfia, Patrick Harker, antecipou que o banco central vai decidir apenas um corte dos juros este ano. Antes destas palavras, o presidente da Reserva Federal de Minneapolis, Neel Kashkari, explicou que acredita que o banco central pode esperar por mais dados da inflação e sobre a economia nos EUA antes de avançar com cortes nas taxas de juro.

No mercado de "swaps", os investidores apontam para uma probabilidade de 60%, de que seja deliberado um corte da taxa dos fundos federais em setembro.

08h02

Petróleo cede, depois de subir com o apoio do apetite pelo risco

O petróleo desvaloriza, corrigindo, depois de ter registado a maior subida em uma semana, impulsionado pelo forte apetite pelo risco, que ajudou a mitigar os receios sobre um potencial desequilíbrio entre oferta e procura.

O West Texas Intermediate (WTI) – negociado em Nova Iorque – desvaloriza 0,21% para 80,16 dólares por barril. Por sua vez o Brent do Mar do Norte – referência para as importações europeias – cede 0,18% para 84,10 dólares por barril. Na segunda-feira, o Brent chegou a subir 2%.

O petróleo avançou este mês, tendo aliviado a queda contabilizada na ótica do trimestre. A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+) concordou em prolongar os cortes na oferta. As próximas deliberações deste organismo, dependem das condições de mercado.Por outro lado, na Ásia a procura por crude dá sinais de fraqueza.

07h30

Ásia vive "after party", após recordes em Wall Street. Europa promete continuar a festa

O verde foi a cor predominante no fecho da sessão asiática, enquanto a Europa aponta para terreno positivo, acompanhando assim o tom otimista de Wall Street, que levou o Nasdaq e S&P 500 baterem novos recordes, à boleia das tecnológicas.

No Japão, o Nikkei arrecadou 1% e o Topix valorizou 0,58%.

Pela China, Xangai valorizou 0,4%, enquanto Hong Kong cedeu 0,34%. Durante a sessão, os investidores receberam a notícia de que esta bolsa vai colocar fim à prática de encerrar as negociações em épocas de tufões e grandes tempestades a partir de 23 de setembro.

De acordo com a Bloomberg, esta medida pode ser, na ótica dos analistas, um bom presságio para a liquidez futura deste mercado e para a competitividade a longo prazo.

Os investidores estiveram atentos ao bom desempenho das ações de fornecedores chineses da Tesla, que valorizaram, depois de a fabricante de veículos elétricos ter comunicado que teve aprovação para testar o sistema de assistência ao motorista em algumas ruas de Xangai.

Na Coreia do Sul, a grande protagonista foi a SK Hynix, que escalou 4,93%, tendo alcançado máximos de 24 anos. Uma casa de investimento, citada pela agência, acredita que a empresa de semicondutores pode assistir a revisões em alta dos resultados por parte do consenso dos analistas.

Além desta cotada, foram muitas as empresas de "chips" da Ásia que subiram, tendo contribuído para a valorização de 0,66% do MSCI Ásia-Pacífico.

Pela Europa, os futuros sobre o Euro Stoxx 50 crescem 0,5%.

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