Subiu para 206 o número de mortos em sismo no Japão

8 meses atrás 70

Subiu para 206 o número de mortes resultantes do sismo que atingiu o Japão a 1 de janeiro, revelou a agência de notícias japonesa Kyodo News. O balanço anterior dava conta de 202 mortos.

Segundo a mesma agência, há ainda 52 pessoas desaparecidas, numa altura em que as fortes chuvas e as condições climatéricas adversas fazem crescer a possibilidade de deslizamentos de terra nas zonas afetadas.

Entre os mortos estão oito pessoas que não foram mortas diretamente pelo sismo de magnitude 7,6 na escala de Richter, mas sim por deterioração da sua saúde, em alguns casos relacionada com o stress dos esforços de evacuação.

"Mesmo que a informação (de que a pessoa está desaparecida) esteja errada, não há problema se se descobrir que a pessoa está segura. Estamos a divulgar os números para restringir aqueles que realmente têm de ser procurados e resgatados", disse um funcionário do governo local, citado pela Kyodo.

Mais de 26 mil pessoas permanecem em centros de evacuação, ao passo que cerca de 3.100 residentes ainda estão isolados devido aos danos que sofreram várias estradas.

O governo da região de Ishikawa, onde o sismo fez mais estragos, disse ainda que muitas pessoas poderão ainda não ter tido a oportunidade de reportar o seu estado devido a falhas nas comunicações e nas vias de acesso. Foi criado um website com os nomes das pessoas desaparecidas, que vão sendo apagados à medida que as autoridades recebem informação sobre o seu paradeiro e estado de saúde.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, pediu, na terça-feira, aos ministros japoneses que "resolvam" o problema das comunidades ainda isoladas na península de Noto e "continuem tenazmente as operações de resgate".

A atividade sísmica continuava, na terça-feira, a ser sentida na península de Noto e arredores cerca de uma semana depois do sismo de magnitude 7,6, tendo sido registados perto de 1.248 abalos de intensidade mensurável, noticiou a televisão pública japonesa NHK.

Os serviços de geofísica japoneses consideraram que a atividade sísmica pode prolongar-se por cerca de um mês e pediram precaução, tendo em conta que o mau tempo pode causar aluimentos de terra e avalanchas ou o desmoronamento de edifícios e casas já instáveis.

Mais de seis mil militares japoneses integraram as equipas de socorro locais nas operações de resgate e também de abastecimento.

O Governo japonês anunciou que vai destinar mais de 4,7 mil milhões de ienes (cerca de 30 milhões de euros) dos fundos de reserva para enviar ajuda humanitária para a península de Noto.

Numa reunião, o executivo de Fumio Kishida aprovou esta ajuda especial para despesas de primeira necessidade, incluindo comida, água e combustível, nas zonas mais afetadas pelo sismo

O Governo começou também a traçar planos de reconstrução, a meio e a longo prazo, e medidas de ajuda para as vítimas da catástrofe, disse a NHK.

O sismo de 1 de janeiro já é o mais mortífero no Japão desde 2011, quando um terramoto de magnitude 9,0 provocou um 'tsunami' que deixou mais de 20 mil mortos e desencadeou o desastre nuclear de Fukushima.

Leia Também: Número de mortos após sismo no Japão subiu para 202

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