Supremo israelita quer explicada recusa de visitas a palestinianos presos

1 mes atrás 69

Numa notificação enviada ao Governo liderado por Benjamin Netanyahu, ao Ministério da Defesa e ao Conselho Geral Militar, o tribunal questiona quais os motivos para manter a proibição de visitas e para a recusa em enviar à Cruz Vermelha informações sobre as pessoas detidas, informou o diário israelita The Jerusalem Post.

A ação do Supremo Tribunal israelita baseia-se nas denúncias de várias organizações israelitas de defesa dos direitos humanos, a exigirem que o Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) possa visitar os prisioneiros.

Uma dessas organizações, a Associação pelos Direitos Civis em Israel, argumentou que, de acordo com o direito internacional, o facto de uma das partes não "cumprir com as suas obrigações", no conflito entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas, "não isenta a outra parte de cumprir essas obrigações", a propósito da recusa israelita em impedir visitas desde 07 de outubro.

Em junho, o Governo israelita comunicou a essa associação que procurava uma alternativa ao CICV para supervisionar a situação dos prisioneiros.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Após o ataque do Hamas, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 40 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.

A partir de 07 de outubro, a violência também se intensificou na Cisjordânia, território palestiniano desde 1967 ocupado por Israel.

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