Tabaco tem efeitos (desagradáveis) na saúde oral. Saiba quais

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Sim, infelizmente, "o consumo de tabaco não afeta apenas os seus pulmões" e "tem um impacto significativo na saúde oral", explicam os especialistas da Clínica Médis, rede de clínicas dentárias marca do Grupo Ageas Portugal, em comunicado.

Segundo a Ordem dos Médicos Dentistas, citada pelos mesmos especialistas, o tabaco pode ser o principal fator de risco para o desenvolvimento de cancro oral.

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Quais os efeitos do tabaco na saúde oral?

Mau hálito: "uma das consequências mais comuns e imediatas do tabaco na saúde oral é o facto de causar mau hálito, que muitas pessoas têm e nem associam que possa ser pelo facto de serem fumadores. Para além do odor desagradável, o fumo também provoca secura e irritação da mucosa oral e das vias respiratórias."

Pigmentação dentária: "mais conhecida por manchas nos dentes, é muito comum nos fumadores, pois o esmalte pode tornar-se mais amarelado e escurecido. Os responsáveis são a nicotina e o alcatrão, substâncias que se depositam na superfície dentária."

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Doença periodontal: "o tabaco pode dificultar o combate às bactérias que causam as doenças periodontais, devido à sua interferência no sistema imunológico. Assim sendo, a circulação sanguínea na boca e a cicatrização das gengivas torna-se reduzida, podendo expor as raízes dos dentes e levar mesmo à sua perda."

Alterações na cicatrização e redução da taxa de sucesso de tratamentos: "a cicatrização dos fumadores após cirurgia oral é mais lenta e retardada. Além disso, por exemplo, a formação de coágulo após a extração de um dente é quatro vezes mais frequente nos fumadores do que nos não fumadores." 

Maior propensão para cáries: "é também na população fumadora que se verifica um maior número de cáries nas raízes dos dentes, uma vez que o tabaco provoca a perda do suporte do dente e expõe a sua raiz."

Cancro oral: "em casos mais intensos, existe mesmo o risco de se desenvolver cancro oral. Este tipo de cancro, o sexto mais frequente em todo o mundo, apresenta uma baixa taxa de sobrevivência, que ronda os 40% nos doentes afetados."

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