Tabaqueira madeirense tem 3.500 postos de trabalho em risco

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Segundo o jornal ‘Diário de Notícias- Madeira’, a EMT distribui e produz na Madeira e nos Açores e detém duas das quatro fábricas de cigarros que existem em Portugal. A sua atividade tem um impacto, direto ou indireto, em mais de 3.500 pessoas só na região da Madeira.

A Empresa Madeirense de Tabacos (EMT) pode vir a ter de despedir cerca de 3.500 trabalhadores, depois de ter sido colocada à margem e deixada sem interlocutor na conferência das partes da convenção-Quadro para o Controlo do Tabagismo da Organização Mundial da Saúde (COP10), que decorre no Panamá.

Segundo o jornal ‘Diário de Notícias- Madeira’, a EMT distribui e produz na Madeira e nos Açores, detendo duas das quatro fábricas de cigarros que existem em Portugal. A sua atividade tem um impacto, direto ou indireto, em mais de 3.500 pessoas só na região da Madeira.

A tabaqueira queixa-se que “não foi ouvida no decurso dos trabalhos preparatórios desta reunião” e por tal razão “receia o potencial impacto da posição que Portugal venha a assumir no decurso desta reunião internacional, no futuro do sector do tabaco na Madeira e nos Açores”.

Perante esta situação, a EMT deixa um apelo ao Governo para que siga “a posição de consenso assumida pelo Conselho da União Europeia para a reunião da COP10, assegurando que o representante português não se desvia dela”.

Em comunicado, a EMT afirma que “todas as medidas que possam ir para além das já consensualizadas em Bruxelas representam um desvio do mandato do Conselho da União Europeia e podem ter impactos económicos, fiscais, no emprego e ainda contribuir para o aumento do comércio ilícito dos produtos de tabaco, como por exemplo foi o caso da uma proposta já apresentada pelo Brasil na COP10 e que, a ser aprovada, poderia conduzir a uma proibição dos filtros nos cigarros e nos restantes produtos de tabaco”.

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