Taça Asiática: Iraque e Japão (sem Morita) seguem para os oitavos-de-final

Em dia decisivo para as contas do grupo D da Taça Asiática, o Iraque bateu o Vietname por 3-2 e segurou o primeiro lugar. Já o Japão, favorito à entrada para o grupo, teve pela frente a Indonésia e venceu por 3-1, garantindo assim, o segundo posto. Indonésia e Vietname ficaram em terceiro e quarto, respetivamente.

Os iraquianos entraram bem e até tinham o jogo controlado, mas o vietnamitas surpreenderam aos 42 minutos, quando, na sequência de um livre lateral cobrado por Khuất Văn Khang, o avançado Hoàng Việt Anh apareceu para encostar à boca da baliza. O mesmo Khuất Văn Khang viria a ser expulso (45'+4) após ver o segundo cartão amarelo.

Na segunda parte, os comandados de Jesús Casas, que tiveram Rashid (Vizela) no onze, entraram com vontade de aproveitar a vantagem numérica e, logo ao abrir (47´), Rebin Sulaka empatou a partida. Numa fase em que os Leões da Mesopotânia pressionavam bastante, apareceu, aos 73´, o capitão Aymen Hussein para pôr a equipa a ganhar.

O mesmo Aymen Hussein viria a falhar um pénalti que podia ter acabado com o jogo, e logo a seguir, os guerreiros da estrela dourada empataram o encontro (90+1´), com um tento de Nguyen Quang Hai. Num final de loucos, houve novo castigo máximo a favor da turma do Oriente Médio e Hussein redimiu-se, fechando as contas do encontro.

No outro jogo, os Samurais Azuis mostraram claramente o porquê de serem um dos favoritos na Taça Asiática, ao controlar os Garuda. Aos 6´, após queda na área por parte de Ayase Ueda, o mesmo jogador assumiu a responsabilidade de cobrar o penálti e não desperdiçou, colocando os japoneses na frente do resultado. O resto da primeira parte foi mais do mesmo e a formação treinada por Hajime Moriyasu podia ter saído para os balneários com um resultado mais confortável.

Mesmo depois da paragem para intervalo, os indonésios não conseguiram contrariar a força que a equipa de Hidemasa Morita (não foi utilizado) ia impondo e acabaram por conceder mais um golo. Aos 52', Ueda voltou a festejar.

Numa infelicidade de Justin Hubner, o país do sol nascente alargou a vantagem (88´) através de um autogolo e não deixou dúvidas sobre para que lado iria cair a vitória. Em jeito de consolação, Sandy Walsh fez aos 90'+1, fez o golo de honra da equipa treinada por Shin Tae-Yong.