Taça da Liga. Tondela enfrenta Sporting na esperança de ainda conseguir um lugar na "final four"

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O Sporting que ocupa a liderança do Grupo C, com três pontos, os mesmos do Farense, que já não pode atingir a ‘final four’ joga este sábado com o Tondela, último do grupo, sem pontos, que precisa de derrotar os ‘leões’ por dois ou mais golos de diferença para atingir a derradeira fase do torneio.

O treinador Tozé Marreco assumiu hoje que o Tondela tem condições para fazer um “bom jogo” na receção ao Sporting, no sábado, para a terceira e última jornada do Grupo C da Taça da Liga de futebol.

“Eu acredito que temos condições para fazer um bom jogo, sabendo de todas as dificuldades que obviamente vamos enfrentar, contra um adversário deste poderio, com estas soluções, no momento em que está”, reconheceu o técnico do Tondela, que disputa a II Liga.

Por isso, continuou, os seus jogadores têm de se focar “naquilo que são as capacidades” do grupo e no que têm estado “a trabalhar desde o início da época”, assim como no que têm “de bom para conseguir fazer neste jogo de dimensão diferente, porque é um jogo com outra visibilidade”.

Em declarações aos jornalistas, antes do jogo de sábado, pelas 18:00, no Estádio João Cardoso, em Tondela, a contar para a terceira jornada do Grupo C da Taça da Liga, o treinador reconheceu que “o resultado será consequência do bom trabalho” planeado.

Do lado dos leões o treinador Rúben Amorim apontou como objetivo para a visita a Tondela, da Taça da Liga, colocar os futebolistas do Sporting “ao mesmo nível” para um mês de janeiro “determinante”, também devido às ausências forçadas.

“A grande preocupação é meter uma equipa muito competitiva, testar coisas novas e preparar os jogadores para o que vem aí. Há jogadores que têm feito os jogos todos e vão voltar a jogar, queremos aproveitar cada minuto. O principal é ganhar o jogo, mas o que vamos fazer é tentar meter todos os jogadores ao mesmo nível, para que o mês que aí vem seja determinante e que não estejam com carga a menos ou a mais”, disse.

Em conferência de imprensa de antevisão ao jogo da terceira e última ronda do Grupo C da Taça da Liga, Rúben Amorim abordou as ausências do central Diomande, do ala Geny Catamo e do médio Morita, que irão para as respetivas seleções durante um mês e meio, para além das lesões dos centrais St. Juste e Coates e do ala direito Fresneda.

“São três jogadores importantes para nós e, num mês e meio, poderá decidir-se tudo. Vai ser um mês complicado e essa é a maior preocupação que temos. Arranjaremos soluções. Eu estou mais preocupado em preparar a equipa e usar cada minuto, para salvaguardar esse mês de janeiro, para depois voltarem estes jogadores”, considerou.

Face à indisponibilidade de três defesas centrais, e dado o interesse de várias equipas europeias em Gonçalo Inácio, Rúben Amorim admitiu que essa posição poderá receber mudanças na reabertura do mercado de transferências, que estará aberto em janeiro.

“Obviamente que essa posição é uma grande preocupação. Nós temos um plano para o presente, mas também para o futuro. Temos ideia de quem poderá sair no final da época, temos de conjugar tudo e, depois, ir ao mercado. É uma das posições em que poderá haver alguma mexida”, frisou, mas Inácio e Gyökeres “só saem pela cláusula”.

Em relação ao duelo que encerra a fase de grupos da Taça da Liga, o técnico ‘leonino’ expressou a obrigação do Sporting em garantir a presença na ‘final four’, embora sem “relaxar”, tendo em conta os resultados possíveis para isso e as melhorias necessárias.

“Valorizo todos os troféus. No ano passado, não ganhámos nenhum e isso é uma marca dos clubes grandes. É uma oportunidade, que valorizamos muito. Temos muito carinho, porque foi a primeira prova que ganhámos e ultimamente temos jogado com grandes rivais, o que torna as coisas mais especiais. É um objetivo e queremos vencer”, realçou.

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