Taxa de desemprego mantém-se em 3,7% nos EUA com forte criação de emprego

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A criação de emprego foi o dobro do esperado, uma vez que os analistas antecipavam 175.000 novos postos de trabalho, segundo dados do Briefing.com.

Além disso, os números de novembro e dezembro foram revistos em alta, para 182.000 e 333.000, respetivamente, ou seja no total houve mais 126.000 empregos do que tinha sido inicialmente anunciado.

Foram criados empregos "nos setores de serviços profissionais e empresariais, cuidados de saúde, comércio a retalho e assistência social", mas "o emprego diminuiu no setor mineiro, na extração em pedreiras e na extração de petróleo e gás", detalhou o Departamento do Trabalho.

O crescimento do emprego em janeiro "foi excecional", considerou a analista Rubeela Farooqi, economista-chefe da High Frequency Economics, numa nota citada pela AFP, na qual acrescenta que "estes dados favorecem bastante a paciência em relação à descida das taxas de juro" do banco central norte-americano.

Os números indicam que o mercado laboral norte-americano continua sólido, apesar das 11 subidas das taxas de juro decididas pela Reserva Federal (Fed) entre março de 2022 e julho de 2023 com o objetivo de abrandar a atividade económica e travar a inflação.

No final da reunião de dezembro, o banco central tinha indicado que previa várias descidas das taxas ao longo deste ano, sem precisar quando seria o início desse movimento.

Mas, após a reunião de quarta-feira, o presidente da Fed, Jerome Powell, afirmou em conferência de imprensa que "é pouco provável" que até à reunião de março o comité de política monetária alcance o nível de confiança necessário para começar a baixar as taxas de juro.

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