Telavive recusa pressões internacionais para criar Estado palestiniano

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"O Governo aprovou por unanimidade a decisão assertiva sobre a oposição de Israel às ordens internacionais", indica um comunicado do gabinete do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que já tinha feito uma declaração muito semelhante no sábado à noite.

"Israel rejeita veementemente as ordens internacionais relativas a um acordo permanente com os palestinianos. O acordo, na medida em que for alcançado, será feito apenas através de negociações diretas entre as partes, sem condições prévias", explicou o Governo.

E acrescentou: "Israel vai continuar a opor-se ao reconhecimento unilateral de um Estado palestiniano".

A guerra foi desencadeada por um ataque do Hamas, em 07 de outubro, contra o sul de Israel, que causou a morte a mais de 1.160 pessoas, a maioria civis, de acordo com uma contagem da agência France-Presse (AFP), a partir de dados oficiais israelitas.

Em represália, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que fez 28.775 mortos, na grande maioria civis, segundo o mais recente balanço, divulgado na sexta-feira pelo Ministério da Saúde do Hamas.

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