O presidente da Assembleia da Madeira referiu que os madeirenses conhecem bem “o fenómeno e os problemas” de quem procura noutras terras “o que a sua ilha não lhes podia oferecer” pelo que a Região tem o “dever de acolher e integrar estes imigrantes da melhor forma possível”.
O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, considerou que a região tem o dever de acolher e integrar imigrantes da melhor forma possível. O pedido foi feito durante o lançamento, a título póstumo, do livro ‘A Emigração Portuguesa para o Havai – 1878 – 1913’, de Gabriel Arcanjo Branco de Olim.
“A Madeira continua a ser uma terra de gente que parte, agora felizmente em muita menor escala, mas nos últimos tempos passou a ser um lugar de gente que chega à procura de uma melhor vida, fugindo da pobreza, da miséria, dos conflitos armados e de perseguições religiosas e políticas nos seus países de origem. Pessoas que vêm do Nepal, da Índia, do Bangladesh, do Sri Lanka, da Guiné, e de Moçambique para trabalhar, satisfazendo as necessidades do mercado e do crescimento de setores como a construção civil, a restauração e o turismo”, disse José Manuel Rodrigues.
O presidente da Assembleia Regional lembrou que os madeirenses conhecem bem “o fenómeno e os problemas” de quem procura noutras terras “o que a sua ilha não lhes podia oferecer” pelo que a Região tem o “dever de acolher e integrar estes imigrantes da melhor forma possível”.
José Manuel Rodrigues considerou que a Região “não pode admitir” que nenhum destes imigrantes seja “vítima de exploração ou de xenofobia” e que existe a responsabilidade de os acolher com o “máximo de humanidade”.
category-label- 
