Tensão e indefinição: o resumo da Assembleia-Geral do Benfica

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O dia do Benfica foi longo, mas por mais estranho que possa parecer, está longe de ficar concluído.

Os associados encarnados estiveram reunidos para uma Assembleia-Geral Extraordinária para revisão dos estatutos do clube, mas a ordem de trabalhos ficou a meio, ou nem isso.

De manhã, no entanto, a situação foi mais pacífica: os sócios aprovaram com relativa rapidez a proposta global. À tarde, no entanto, as coisas mudaram.

Desde logo, porque o presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica se demitiu: a decisão surgiu depois do pedido de João Diogo Manteigas, candidato assumido às próximas eleições das águias, para suspender a reunião, por entender que o procedimento acerca da apresentação e votação das propostas não estava a funcionar.

Alguns sócios também se queixaram de falta de transparência da revisão estatutária e Fernando Seara bateu com a porta.

Fora do pavilhão, no recinto do Estádio da Luz, houve também outro momento tenso a envolver João Diogo Manteigas: enquanto o advogado falava aos jornalistas, um pequeno grupo de adeptos protestou de forma mais veemente contra o candidato e obrigou à intervenção da Polícia de Segurança Pública (PSP).

Sem Seara, coube a José Pereira da Costa, vice-presidente da Mesa da Assembleia Geral do Benfica a conduzir os restantes trabalhos. No entanto, foram apenas votados 17 dos 97 artigos em discussão e a AG teve de ser interrompida por volta das 20h00.

«O balanço que faço é que os estatutos estão e vão ser discutidos. Vai haver uma proposta final, vai ser objeto de votação e no fim do dia teremos provavelmente uns estatutos melhores do que os que temos agora. Os Estatutos do Sport Lisboa e Benfica são a coisa mais importante do clube», afirmou José Pereira da Costa, aos jornalistas, no final da AG.

Sobre a data da nova AG para continuar a discussão, que terá de ser nos próximos 30 dias, o dirigente afirmou que é «impossível» dar já uma resposta.

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