TikTok: banir ou não banir, eis a questão

6 meses atrás 95

Imagem gerada com IA

O senado norte-americano está a analisar uma proposta legislativa para, na prática, banir o TikTok. Será que esta decisão, a concretizar-se, vai reforçar ou enfraquecer as democracias ocidentais? A análise de Sérgio Magno, diretor da Exame Informática

Neste momento, discute-se, nos Estados Unidos, a forte possibilidade de se banir o TikTok nas lojas de apps na “land of the free”. A proposta legislativa para o efeito já foi aprovada na Câmara dos Representantes e o presidente Joe Biden já anunciou que, caso receba a lei, a aprovaria. Ora, na prática, só falta o “sim” do Senado para a lei. Em poucas palavras, a proposta legislativa em análise impõe à ByteDance, dona do TikTok, a venda desta rede social a uma entidade que satisfaça as autoridades norte-americanas. Esta intenção não é nova. Na verdade, desde a administração Trump que o assunto tem sido discutido.

Naturalmente, as consequências de uma decisão deste tipo são muitas e vastas. E há quase uma infinidade de aspetos passíveis de análise. Para começar, as razões invocadas pelos americanos: riscos potenciais para a segurança nacional. A ByteDance, claro, rejeita as acusações que partilha informações dos utilizadores do TikTok com o governo chinês ou que manipula o conteúdo apresentado na plataforma. Ora, basta conhecer um pouco a realidade chinesa para perceber que, de forma alguma, a ByteDance pode dar garantias de independência relativamente ao governo chinês.

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