Trabalhadores portugueses são os que mais acreditam no desenvolvimento da IA

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Um inquérito da EY mostra que cerca de 86% dos inquiridos nacionais acreditam na IA como tecnologia promissora. No entanto, apesar desta crença, 80% dos trabalhadores portugueses acreditam que será utilizada também para substituir postos de trabalho.

A Inteligência Artificial (IA) já é uma realidade para a grande maioria dos trabalhadores e empresas, que usufruem desta ferramenta para auxiliar nas suas tarefas. No entanto, ainda há margem para esta evoluir e, de acordo com um inquérito da EY, os trabalhadores portugueses são os europeus que mais acreditam no desenvolvimento desta tecnologia.

Cerca de 86% dos inquiridos nacionais refere que a IA é uma tecnologia promissora, no entanto, apesar desta crença, 80% dos trabalhadores portugueses acredita que será utilizada também para substituir postos de trabalho.

Enquanto Portugal é dos países que mais acredita nessa ideia, a Suíça é quem menos se preocupa com esta possibilidade, seguida da Alemanha e dos Países Baixos.

A tecnologia já é utilizada em muitas empresas europeias, tendo já permitido poupar custos e aumentar os lucros destas, segundo afirmam 45% dos gestores.

A Suíça é o país onde a implementação desta tecnologia tem sido mais bem-sucedida, com 81% dos gestores a terem uma experiência positiva. Em Portugal, o caso não é igual, uma vez que os gestores não estão tão impressionados com esta revolução tecnológica.

Os trabalhadores mais otimistas com as potencialidades desta tecnologia são os dos serviços financeiros e da tecnologia, dos meios de comunicação social e das telecomunicações, seguindo-se os trabalhadores do sector da energia, do fabrico avançado e mobilidade, da agricultura e dos seguros.

Apesar de já ser bastante utilizada, os resultados do estudo mostram que a larga maioria dos inquiridos estão insatisfeitos com o nível de formação em IA que têm recebido por parte da sua entidade patronal. Esta situação faz com que vários trabalhadores procurem formação autonomamente. Contudo, em Portugal os trabalhadores são menos propensos a recorrer à autoeducação.

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