Três empresas criam tecnologia para encontrar pessoas desaparecidas

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Já está em utilização em Espanha, inclusive na agência galega de emergência e outras forças de segurança espanholas, e chama-se “DroneFinder”. Desenvolvimento é do grupo Indra, que tem presença em Portugal, Aeromedia e Instituto Tecnológico da Galiza.

O grupo Indra, a Aeromedia e o Instituto Tecnológico da Galiza (ITG) desenvolveram uma nova solução digital para localizar pessoas desaparecidas mais rapidamente através de drones e Inteligência Artificial (IA). Já está em utilização em Espanha, inclusive na agência galega de emergência e outras forças de segurança espanholas, e chama-se “DroneFinder”.

A tecnologia, que foi financiada pela União Europeia (REACT-EU – Programa Operacional FEDER da Galiza 2014-2020), poderá vir a ser implementada noutros países, de acordo com a informação transmitida esta quinta-feira pelo trio de empresas por detrás do desenvolvimento. Por enquanto, os casos de estudo foram em zonas rurais e costeiras, durante onze missões de localização e busca.

O sistema consegue perceber se a pessoa estiver a usar um dispositivo eletrónico, como um smartwatch ou um telemóvel e, automaticamente, envia uma notificação às equipas de emergência.

A joint-venture funciona da seguinte forma: a Indra – que está presente em Portugal desde 1997, a Indra com escritórios em Lisboa, Porto e Amarante – disponibiliza o centro de processamento que compila informação, a Aeromedia – especializada em serviços com sistemas de aeronaves pilotadas remotamente – fornece hardware de busca (como relógios e pulseiras inteligentes ou smartphone) e o ITG faz a inspeção das imagens captadas pelos drones através de IA, permitindo que as imagens das câmaras duplas (tradicional e térmica) sejam processadas e analisadas em tempo real.

A objetivo é “localizar, em tempo recorde, pessoas perdidas, uma vez que as primeiras 48 horas de busca são vitais para o sucesso deste tipo de operação, especialmente na procura de pessoas com défice cognitivo, doenças neurodegenerativas ou com deficiência”, segundo as empresas. “No caso do turismo ativo ou das catástrofes naturais, são frequentes os acidentes ou as situações em que uma pessoa desaparece sem ter forma de comunicar a sua situação”, notam.

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