Três membros do Conselho Presidencial do Haiti acusados de corrupção

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O organismo estatal que investiga casos de corrupção no país, exigiu que "seja lançada uma ação pública" contra Louis Gerald Gilles, Smith Augustin e Emmanuel Vertilaires, num relatório divulgado na quarta-feira.

O documento alega que os três membros do Conselho Presidencial terão solicitado 100 milhões de gourdes (cerca de 686 mil euros) para garantir a reeleição de Raoul Pascal Pierre-Louis como presidente do Banco Nacional de Crédito (BNC), um banco estatal.

A unidade anticorrupção exigiu que sejam tomadas medidas públicas também contra Raoul Pierre-Louis, ex-presidente do BNC, por obstrução à justiça, e que seja extraditado para o Haiti.

O paradeiro de Pierre-Louis é desconhecido, de acordo com as investigações.

Como resultado do relatório, os três conselheiros presidenciais indiciados correm o risco de perder os cargos no Conselho Presidencial.

"Mesmo temporariamente, o nosso representante deve afastar-se. Isto é necessário para proteger a integridade da transição. Já tomámos medidas para o substituir", disse Pascal Adrien, um dos membros do movimento de Louis Gérald Gilles.

Por sua vez, Claude Joseph, membro do partido de Smith Augustin, afirmou ter "já pedido" a demissão do representante.

O órgão de transição foi criado depois da demissão do primeiro-ministro Ariel Henry, em 24 de abril, face ao surto de violência de grupos de crime organizado.

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