Em causa está o recurso interposto pelo multimilionário russo contra as sanções impostas pela UE no âmbito de um conjunto de medidas adotadas, que o órgão judicial rejeitou com a justificação de que Abramovich era o acionista maioritário da Evraz, um grande grupo siderúrgico e mineiro que fornece uma “fonte substancial de receitas” ao Kremlin.
Roman Abramovich reiterou hoje, em reação à decisão do Tribunal Geral da União Europeia (TGUE) de manter as sanções contra si, que não beneficiou com a guerra na Ucrânia.
Em causa está o recurso interposto pelo multimilionário russo contra as sanções impostas pela UE, no âmbito de um conjunto de medidas adotadas, que o órgão judicial rejeitou com a justificação de que Abramovich era o acionista maioritário da Evraz, um grande grupo siderúrgico e mineiro que fornece uma “fonte substancial de receitas” ao Kremlin.
Abramovich contestou a inclusão e continuidade do seu nome na lista da UE devido ao seu envolvimento em “atividades de sectores económicos que constituem uma fonte substancial de receitas para o Governo russo”.
Num comunicado enviado à “Reuters”, a defesa do antigo dono do Chelsea arguiu que o mesmo “não tem a capacidade de influenciar a tomada de decisões de qualquer governo, incluindo o da Rússia”, não tendo “beneficiado de forma alguma da guerra”.
“Embora estejamos desiludidos com a decisão de hoje, congratulamo-nos com o facto de o tribunal não ter aceitado vários argumentos apresentados pelo Conselho da UE e não os ter incluído como base para a manutenção das sanções”, refere a mesma declaração consultada pela “CNBC”.
Em março de 2022, Abramovich foi um dos visados pela UE num conjunto de medidas sancionatórias a funcionários e empresários russos, na sequência da invasão da Ucrânia pela Federação Russa.
Também o Reino Unido seguiu o mesmo tipo de medida, impondo sanções e restrições à propriedade de ativos russos. Nesse contexto, Abramovich vendeu o Chelsea, 19 anos depois de ter adquirido o clube.