MCA assegura primeiro investimento em capital de risco na startup portuguesa BM²Solar

2 horas atrás 16

A MCA realizou um investimento através de empréstimo convertível na start-up portuguesa BM²Solar, que desenvolve soluções inovadoras de gestão de energia com base em baterias.

A MCA realizou um investimento através de empréstimo convertível na start-up portuguesa BM²Solar, que desenvolve soluções inovadoras de gestão de energia com base em baterias.

A BM²Solar é uma start-up portuguesa, focada na instalação e gestão de baterias em centrais solares de produtores independentes de energia (IPP) para melhorar a sua rentabilidade sem custos adicionais através da venda da energia nos diferentes mercados elétricos.

Esta iniciativa, que marca a entrada da MCA no investimento em capital de risco, tem por objetivo “fomentar, tanto no ambiente interno como externo, a inovação, oportunidades de networking e o desenvolvimento tecnológico”, refere a empresa de Guimarães.

“Além disso, a colaboração com start-ups como a BM²Solar traz novas perspetivas e conhecimentos especializados, enriquecendo o ecossistema da MCA e fortalecendo a sua posição como um player de referência na área das energias renováveis”, acrescenta a MCA.

Manuel Couto Alves, Chairman e fundador do Grupo MCA, citado na nota diz que “pretendemos oferecer aos empreendedores e às start-ups ligados à nossa cadeia de valor as ferramentas necessárias, para desenvolverem os seus projetos”.

“O investimento na BM²Solar representa também a nossa aposta na inovação e na procura por tecnologias que permitam alavancar a nossa proposta de valor nos verticais de negócio onde atuamos”, afirma.

Para Susana Quintana-Plaza, fundadora e CEO da BM²Solar, “uma das maiores barreiras para o sucesso de uma start-up é obter financiamento inicial para transformar ideias inovadoras em realidade”.

A BM²Solar diz que irá lançar em breve uma solução de gestão de energia baseada em inteligência artificial para baterias co-localizadas com parques solares, com o objetivo de melhorar a rentabilidade da central – sem custo adicional para os produtores independentes de energia (IPP) – vendendo energia em diferentes mercados de eletricidade.

“Desta forma, otimiza-se a produção energética, o que se traduz em diversas vantagens ao nível do maior aproveitamento da energia gerada, sustentabilidade e maior rentabilidade”, anuncia.

Recorde-se que a MCA atua no setor das Energias Renováveis, tendo nomeadamente construído o maior parque solar de África Subsariana, no Biópio, inserido no Projeto Solar Fotovoltaico de 370MW em Angola, que abastecerá mais de 2 milhões de pessoas.

Mais recentemente, iniciou o Projeto de Eletrificação Rural de 60 comunas que tem como objetivo a construção de uma rede de produção de eletricidade, proveniente de fontes renováveis em Angola, a fim de levar energia a 60 das comunas mais remotas do país africano. No total, esta iniciativa abrange mais de 200 mil habitações e mais de um milhão de pessoas.

Ler artigo completo