Ucrânia? "Ataques inimigos não ficarão impunes", alerta Putin

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou, esta sexta-feira, que os "ataques inimigos" da Ucrânia em dia de eleições presidenciais russas "não ficarão impunes". Em causa estão bombardeamentos a alvos civis nas regiões de Belgorod e de Kursk, junto à fronteira, onde, segundo o chefe de Estado, 2.500 soldados tentaram entrar em território russo.

"A fim de perturbar o processo de votação e intimidar as pessoas, pelo menos nas zonas fronteiriças, o regime de Kyiv está a tentar levar a cabo uma série de ações criminosas, atacando povoações civis", disse Putin aos membros do Conselho de Segurança da Rússia, citado pela agência de notícias Reuters.

"Estes ataques inimigos não ficarão impunes", garantiu.

Segundo Putin, 95% dos projéteis ou mísseis foram abatidos pelas defesas aéreas russas. No entanto, registaram-se vítimas civis.

"Estou certo de que o nosso povo, o povo da Rússia, irá responder a esta situação com uma solidariedade ainda maior. Quem é que eles decidiram intimidar? O povo russo?", acrescentou o chefe de Estado.

As eleições presidenciais russas começaram esta sexta-feira e estendem-se até domingo, dia 17 de março, sendo a primeira vez que se desenrolam em três dias.

No entanto, as eleições são vistas como uma mera formalidade com um vencedor antecipado, tendo sido autorizadas apenas candidaturas classificadas como amigáveis em relação ao Kremlin (presidência): Nikolai Kharitonov, do Partido Comunista, Leonid Slutsky, do nacionalista Partido Liberal Democrata, e Vladislav Davankov, do Novo Partido Popular.

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