Ucrânia será um "país vencedor" e "conseguirá o seu direito à existência"

1 hora atrás 21

A Ucrânia "conseguirá o seu direito à existência e o respeito dos outros países" e será um "país vencedor" no fim da Guerra contra a Rússia, afirmou a primeira-dama da Ucrânia, em entrevista à SIC, conduzida por Nuno Rogeiro.

A afirmação é apoiada pelo seu marido, Volodymyr Zelensky que, este mês, durante a apresentação ao parlamento do seu "plano de vitória" da guerra, sublinhou que a "Rússia vai perder a guerra contra a Ucrânia".

Olena Zelenska esteve novamente em Portugal, quase dois anos após ter passado por Lisboa para ser oradora da Web Summit, em novembro de 2022. Na quarta-feira, a mulher de Volodymyr Zelensky encontrou-se com os autarcas de Cascais e Lisboa, Carlos Carreiras e Carlos Moedas, respetivamente, e na quinta-feira encontrou-se com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. 

Zelenska reúne-se com Carreiras e Moedas. Amanhã, encontra-se com Marcelo

Zelenska reúne-se com Carreiras e Moedas. Amanhã, encontra-se com Marcelo

A primeira-dama esteve hoje com Carlos Carreiras e Carlos Moedas, autarcas de Cascais e Lisboa, respetivamente.

Notícias ao Minuto | 23:53 - 23/10/2024

Em entrevista exclusiva à SIC, a primeira-dama da Ucrânia defendeu que o país vai conseguir manter os valores democráticos e declara que “nunca voltaremos ao totalitarismo”.

Questionada sobre “gastos exorbitantes” em deslocações internacionais referiu que "a primeira batalha pela simpatia ganhou a Ucrânia. Pela liderança do presidente Zelensky. Portanto, é compreensível que a informação da Rússia tenha uma tarefa que é tentar influenciar, para que não haja confiança no presidente, na família", sublinhou, quanto aos ataques da propaganda russa. 

Crianças ucranianas "têm de ser cidadãos conscientes depois da vitória"

Atenta e com vontade de agir contra os efeitos da guerra nas crianças ucranianas, Olena Zelenska criou uma fundação de ajuda humanitária, que apoia também as famílias ucranianas, no início da guerra.

Referiu que "há vários tipos de pessoas e de crianças também e algumas precisam de apoio urgente, apoio psicológico e psicoterapêutico, pessoas que ficaram traumatizadas com a guerra". Afirmou, ainda, que as crianças ucranianas "têm de ser cidadãos conscientes depois da vitória" e assinalou que pretende que a próxima geração seja de vencedores e não de sobreviventes.

Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Leia Também: Rússia diz que capturou aldeia de Izmailivka no leste da Ucrânia

Ler artigo completo