UE vai levantar controlos nas fronteiras aéreas e marítimas com Bulgária e Roménia no dia 31 de março

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Foi em 2011 que a Comissão Europeia deu aval à integração dos dois países banhados pelo Mar Negro, com Sófia e Bucareste a demonstrarem o cumprimento das condições para a adesão.

A União Europeia (UE) vai levantar os controlos nas fronteiras aéreas e marítimas da Bulgária e da Roménia no dia 31 de março de 2024, pondo em marcha o processo gradual de integração dos dois países no espaço Schengen.

Foi em 2011 que a Comissão Europeia deu aval à integração dos dois países banhados pelo Mar Negro, com Sófia e Bucareste a demonstrarem o cumprimento das condições para a adesão. Contudo, alguns países bloquearam o acesso com a justificação da progresso na luta contra a corrupção.

No dia 30 de dezembro do ano passado, os Estados-membros da UE chegaram a acordo por unanimidade sobre a entrada gradual da Roménia e da Bulgária no espaço Schengen, depois de a Áustria ter levantado o veto exercido em 2022.

“Estou muito satisfeito com o facto de que, em 2024, os controlos nas fronteiras internas aéreas e marítimas entre a Bulgária e a Roménia e os demais países Schengen passarão a pertencer ao passado, após 12 anos de negociações. Continuamos, assim, a construir um espaço de livre circulação cada vez mais amplo e mais forte”, disse Fernando Grande-Marlaska Gómez, ministro do Interior de Espanha, aquando da votação da UE no final de dezembro.

“Foram introduzidas medidas de segurança e de cooperação policial e judiciária nestes dois países para garantir que a UE se mantém forte contra as ameaças à segurança. Este nono alargamento do espaço Schengen impulsionará as viagens, o comércio e o turismo e reforçará o mercado interno”, refere a Comissão em nota publicada no site.

O levantamento dos controlos nas fronteiras terrestres será discutido e decidido no final deste ano.

No dia 1 de janeiro de 2023, a Croácia aderiu em pleno espaço Schengen, naquele que foi o oitavo alargamento.

No início de janeiro, o primeiro-ministro romeno, Marcel Ciolacu, classificou como “irreversível” o processo gradual de integração dos dois países no espaço Schengen.

O espaço Schengen garante a livre circulação a cerca de 450 milhões de cidadãos da UE, bem como a cidadãos de países terceiros que vivem na UE ou que a visitam.

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