Um empate que não deixa ninguém a sorrir

No jogo cabeça de cartaz da 30ª jornada da Premier League, Manchester City e Arsenal não foram além do 0-0, num embate, ao contrário do que se esperava, com falta de rasgos individuais. Nota, ainda, para o protesto dos adeptos do Manchester City, que reivindicaram preços mais baratos para os bilhetes da competição.

As duas equipas entraram em campo a saber que precisavam de ganhar para não deixar escapar o Liverpool, que, minutos antes, tinha ganho ao Brighton (2-1). O jogo começou com um domínio completo por parte dos comandados de Pep Guardiola, mas as oportunidades não abundavam. 

Do outro lado, o conjunto londrino, a jogar na expectativa, criou as duas melhores ocasiões da primeira parte. Gabriel Jesus apareceu como o maior agitador, protagonizando dois remates dignos de relevo. Apesar do interesse tático, o mais importante não apareceu no primeiro período: os golos.

A seguir ao descanso, os forasteiros entraram com maior afinco e pareciam decididos a demonstrar mais poderio ofensivo. Essa energia acabou por se esfumar e a formação da casa voltou ao controlo quase total.

Os dois treinadores, com algumas mudanças táticas, colocaram fantasistas como Jérémy Doku e Gabriel Martinelli em campo e nem por isso conseguiram trazer criatividade suficiente para desempatar o marcador.

Quem realmente beneficiou deste empate... foi o Liverpool. Os reds ficaram no primeiro posto, guardando dois pontos de vantagem para o Arsenal e três pontos para o Manchester City.