União Europeia trouxe Portugal do "terceiro mundo" à "transformação enorme"

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Eleições europeias

05 jun, 2024 - 11:51 • André Rodrigues

Adrian Bridge, CEO do The Fladgate Partnership conheceu o país em 1982, entre o pós-revolução e a adesão à União Europeia e fixou-se definitivamente em Portugal há 30 anos. Fundou um império a partir do Vinho do Porto, passou a exportar para mais de 100 países, aumentou em 11 vezes o número de funcionários e alargou os negócios à hotelaria e ao imobiliário. Mas lembra que "estamos numa economia global" que obriga a um combate mais eficaz contra burocracia e a lentidão da justiça.

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“Na minha primeira visita, em 1982, Portugal era um país quase de terceiro mundo”, recorda Adrian Bridge, hoje diretor do grupo Fladgate Partnership, um dos universos empresariais mais dinâmicos do país, com sede em Vila Nova de Gaia e que teve o Vinho do Porto como ponto de partida.

Este empresário britânico fixou-se em Portugal em 1994 e conduziu os negócios da família para uma expansão conseguida graças às melhorias introduzidas pela adesão de Portugal à União Europeia.

Controlam tudo como o "big brother", mas "sobem o preço do peixe". As quotas ainda desagradam aos pescadores?

Em declarações à Renascença, Bridge faz a retrospetiva de 30 anos e assinala 250% de crescimento dos mercados de exportação e a multiplicação por 11 do número total de trabalhadores da empresa que, atualmente, supera os 1.500, entre vinhos, hotelaria e imobiliário.

No entanto, Adrian Bridge avisa que, apesar das mudanças que transformaram Portugal num país do primeiro mundo, o país precisa de fazer algum caminho, nomeadamente no combate à burocracia, que, defende o empresário britânico, continua a ser o principal entrave à rapidez de decisão das empresas.

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