França, Grécia, Itália e Polónia deverão votar a favor do aumento das tarifas aos automóveis provenientes da China, enquanto a Alemanha se manifestará contra, devido ao elevado peso que o mercado chinês representa para os seus fabricantes.
A União Europeia prepara-se para tomar uma decisão esta sexta-feira sobre a aplicação de tarifas até aos 45% nas importações de veículos elétricos, da China, refere a “Reuters“.
A agência noticiosa sublinha que a aplicação das tarifas pode ser bloqueada se existir uma maioria qualificada de 15 Estados-membros da União Europeia, que representam 65% da população. A “Reuters” salienta que França, Grécia, Itália e Polónia devem votar a favor, o que deve ser suficiente para evitar uma maioria de bloqueio contra as tarifas.
Mas a Alemanha deve votar contra a aplicação das tarifas, de acordo com a “Reuters”, uma vez que os fabricantes automóveis do país têm na China quase um terço das suas vendas de veículos elétricos.
Contudo, Espanha terá enviado uma carta ao vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, onde defendeu que a União Europeia deveria “manter as negociações abertas” além da votação, para se chegar a acordo sobre os preços e a deslocalização da produção de baterias para o bloco europeu.
A “Reuters” salienta que a Comissão Europeia deve estar disposta a negociar uma alternativa à aplicação de tarifas à China, que podem passar por um preço mínimo de importações e um limite ao volume de veículos.
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