Universidade de Coimbra cria espaço tecnológico «inovador e inédito em Portugal» para o ensino das engenharias

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UC Factory Lab: este é o nome do novo projecto da Universidade de Coimbra, um «simulador de ambientes industriais para o ensino das engenharias em Portugal». Segundo a instituição de ensino, este é mesmo um «espaço inovador e inédito em universidades nacionais».

Aqui, é reproduzido o «ambiente de uma unidade fabril moderna, com recursos de robótica avançada, inteligência artificial, realidade virtual/aumentada e IoT». O conceito que esteve na base da criação do UC Factory Lab foi o de «learning factory», ou seja, uma espécie de sala de aula em ambiente real, com todas as tecnologias que seriam de esperar encontrar numa fábrica real.

No UC Factory Lab, os alunos de engenharia da Universidade de Coimbra vão estar num ambiente que recria um «espaço industrial adaptável a diversos sectores, da nano-farmacêutica à indústria automóvel, da siderurgia à refinaria, entre outros».

Segundo os responsáveis da UC, este “laboratório” está «vocacionado para o ensino prático das engenharias nas suas múltiplas vertentes», com o intuito de «reforçar a formação de estudantes, com a aplicação de recursos emergentes na indústria, como digitalização, automação, robótica avançada, realidade aumentada, realidade virtual, inteligência artificial, big data, IoT e sustentabilidade».

©UC / Felippe Vaz | UC Factory Lab©UC / Felippe Vaz

Além de servir os alunos da UC, o Factory Lab também vai poder ser usado por alunos do «ensino secundário» e como «plataforma de formação para profissionais de empresas»; contudo, o objectivo será transversal: através de «simulações de diferentes tipos», alunos e profissionais vão ter de «avaliar, decidir e intervir em situações inesperadas, tal como acontece numa fábrica».

O UC Factory Lab foi desenvolvido tendo em consideração «três áreas principais que se interligam»: robótica, controlo virtual/realidade aumentada, células de produção/intralogística. Este espaço tem trezentos metros quadrados e teve um financiamento de novecentos mil euros, do PRR.

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