O novo líder do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, recebeu vigorosos aplausos dos congressistas no último fim-de-semana quando afirmou que, numa economia onde a automação e a inteligência artificial substituem mão-de-obra, a Segurança Social não pode depender apenas das contribuições pagas sobre os salários, mas o tema, merecendo um vasto consenso no diagnóstico, cava profundas divisões nas soluções, mesmo dentro do PS.
Da taxa sobre o valor acrescentado líquido à tributação dos robôs, do IVA a mais impostos sobre o vício, as propostas que se vêm discutindo são muitas, variadas, e difíceis de conciliar e de executar com eficácia, mesmo para quem se apresenta como um “fazedor”.