Valor sob gestão dos fundos de pensões cai 11% em 2023 para 18 mil milhões

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No final do ano de 2023, o valor sob gestão de fundos de pensões superou os 18 mil milhões de euros, o que traduz uma queda de 11% face ao final de 2022, em grande parte explicado pela transferência de um fundo fechado para a Caixa Geral de Aposentações. A ASF avança com ranking dos fundos de pensões.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) deu a conhecer os valores provisórios relativos aos montantes geridos dos fundos de pensões no ano passado.

No final do ano de 2023, o valor sob gestão de fundos de pensões superou os 18 mil milhões de euros, o que traduz uma queda de 11% face ao final de 2022, em grande parte explicado pela transferência de um fundo fechado para a Caixa Geral de Aposentações.

“Em 31 de dezembro de 2023 existiam 239 fundos de pensões sob gestão, menos um que no final de 2022, em consequência da extinção de cinco fundos de pensões, compensada pela constituição de outros quatro”, explica a ASF em comunicado.

No ranking das entidades gestoras dos fundos de pensões, e na sequência da transferência de um fundo fechado para a Caixa Geral de Aposentações, assistiu-se a um ajustamento das cinco primeiras posições, refere a informação da ASF. Assim, a Ageas mantém-se em primeiro lugar, mas o BPI Vida e Pensões passa de 3º para 2º lugar; a GNB SGFP passa de 4º para 3º lugar; a Futuro passa de 5º para 4º e a Sociedade Gestora do Fundo de Pensões do Banco de Portugal passou de 6º para 5º.

No ranking dos fundos de pensões, os 25 maiores fundos representam cerca de 81,5% do total dos montantes geridos, “continuando a destacar-se os fundos de pensões do sector bancário”, revela a análise. O valor sob gestão destes 25 fundos soma 15,5 mil milhões de euros.

Os cinco maiores fundos de pensões são, o fundo fechado do BCP em primeiro lugar com um valor sob gestão de 3,6 mil milhões; em segundo o Fundo Benefício Definido do Banco de Portugal com 1,7 mil milhões; o fundo do BPI com 1,7 mil milhões; depois o do Novobanco com 1,67 mil  milhões; e em quinto surge o fundo de pensões da EDP com 1,26 mil milhões sob gestão.

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