Vítor Bruno: «Quero uma equipa viciada em ganhar»

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No âmbito do Magazine Liga Europa que habitualmente é realizado pela produção da UEFA, Vítor Bruno e Alan Varela deram voz à ambição dos dragões na antecâmara do pontapé de saída para a segunda prova de clubes do Velho Continente, diante do Bodo/Glimt.

Num vídeo que também foi difundido pelo próprio clube, o técnico dos azuis e brancos falou das várias etapas da sua vida e, claro, da ambição da sua equipa para a campanha na competição.

«Sempre joguei futebol desde cedo, mas sentia que esse podia não ser o caminho para mim. Como adjunto estive desde 2008, estamos a falar de 16 anos. Fiz cinco anos de formação académica na faculdade, em Coimbra. A faculdade dá-nos sempre argumentos e bases para no futuro alicerçarmos argumentos e conceitos. A faculdade deu-me algo que ainda hoje estou agradecido, que foi conhecer a minha esposa», começou por dizer.

«Há jogadores numa fase ainda precoce da carreira e que sabem que se conseguirem maturar esse lado do talento inato que nasceu com eles e o compromisso, o trabalho, a entrega ao jogo e às ideias, acho que podemos atingir um grau de maturidade que nos vai possibilitar ir para um nível diferente», acrescentou.

«Deixar uma marca forte e indelével na Europa»

Sobre o perfil que quer ver implementado na equipa, Vítor Bruno não deixou dúvidas: «Quero uma equipa altamente ambiciosa, viciada em ganhar, que faça disso praticamente uma droga sem a qual não consegue viver.»

«Na Europa, tentar deixar uma marca forte e indelével do que é a nossa força, até porque temos para trás esse passado que nos diz que o FC Porto tem uma marca forte na Liga Europa. Neste milénio, já a ganhou por duas vezes e, parece que não, mas acaba por ser um acrescento de responsabilidade para quem está no FC Porto», concluiu.

Já o médio argentino recordou os primeiros passos como jogador, bem como o clube de infância, antes de comentar a personalidade com que entra em cada jogo: «Os meus primeiros passos foram no clube do bairro
chamado Pasadores. Foi onde cresci e desfrutei do futebol. Depois desse passo, fui para o Boca [Juniors] onde fiz todas as etapas de formação. Em criança, já pensas em competir e a desfrutar do futebol.»

«Sou humilde e tranquilo fora do campo. Dentro dele tento não ser assim, se não passam-me por cima. Trato de mudar o chip e ser um jogador forte e com muita presença, que me respeitem. Tento sempre adaptar-me ao que o mister pede, jogando a médio defensivo ou com um companheiro», finalizou.

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