Viúva Lamego lança programa de residências artísticas

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Os famosos “casulos” da histórica Viúva Lamego têm cativado numerosos artistas portugueses e internacionais. Uma tradição que se quer manter viva com a nova residência artística agora lançada. As candidaturas decorrem até dia 22 de abril.

A Viúva Lamego comemora 175 anos de vida dando continuidade aos históricos “casulos” existentes na fábrica-ateliê desde 1930, pelos quais já passaram grandes autores de diferentes quadrantes artísticos e nacionalidades.

Uma forma de celebrar o saber-fazer acumulado pela fábrica e, paralelamente, de passar o seu legado promovendo a criação artística. As candidaturas à residência artística dirigida a novos artistas são individuais e estão abertas a artistas emergentes e/ou estudantes nas áreas de arte, design ou arquitetura, de qualquer idade ou nacionalidade. O período para a submissão das candidaturas decorre até 22 de abril de 2024.

A residência artística, em si, envolve a cedência de um espaço na fábrica e apoio técnico durante um período máximo de dez semanas. O desafio proposto pelo concurso passa por desenvolver uma peça comemorativa dos 175 anos da Viúva Lamego e, claro, terá como matéria-prima o azulejo, trabalhado em relevo ou com recurso a pintura.

As residências artísticas, permanentes ou temporárias, têm sido – e querem continuar a ser – uma oportunidade para artistas trabalharem lado a lado com os artesões da Viúva Lamego. O primeiro artista a ter um espaço próprio nas instalações da fábrica Viúva Lamego foi Jorge Barradas, e muitos outros lhe seguiram os passos, nomeadamente Querubim Lapa Maria Keil, sendo que, atualmente, a Viúva Lamego acolhe residências artísticas permanentes de Maria Emília Araújo, Hervé di Rosa, Manuel Cargaleiro e Bela Silva.

A inscrição pode ser feita através do site da Viúva Lamego, onde consta também o regulamento completo do concurso.

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