Wall Street em alta. Inflação nos EUA centra atenções

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Acompanhe aqui, minuto a minuto, o desempenho dos mercados financeiros durante esta terça-feira.

10h49

Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses

A taxa Euribor subiu hoje a três, a seis e a 12 meses face a segunda-feira.

Com as alterações de hoje, a Euribor a três meses, que avançou para 3,916%, permanece acima da taxa a seis meses (3,868%) e da taxa a 12 meses (3,695%).

A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 01 de dezembro, subiu hoje para 3,868%, mais 0,022 pontos do que na segunda-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do 'stock' de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,7% e 24,6%, respetivamente.

No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também subiu hoje, para 3,695%, mais 0,022 pontos que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.

No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 3,916%, mais 0,014 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Esta semana, realiza-se a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) na quinta-feira em Frankfurt.

Na última reunião de política monetária, em 07 de março, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela quarta reunião consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A média da Euribor em março manteve-se em 3,923% a três meses, desceu 0,006 pontos para 3,895% a seis meses (contra 3,901% em fevereiro) e subiu 0,047 pontos para 3,718% a 12 meses (contra 3,671%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 04 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

09h43

Europa maioritariamente no vermelho. Bancos centrais no radar dos investidores

Os principais índices europeus estão a negociar maioritariamente no vermelho, com os investidores a avaliarem a possibilidade de cortes de juros pela Reserva Federal norte-americana e pelo Banco Central Europeu, que se reúne na quinta-feira. A centrar atenções estarão ainda as atas da última reunião de política monetária da Fed, bem como os números da inflação de março nos EUA, conhecidos esta quarta-feira.

O índice de referência europeu, Stoxx 600, recua 0,15% para 508,17 pontos, com os setores do retalho e da tecnologia a registarem as maiores perdas.

Em sentido contrário, o setor mineiro valoriza mais de 1% à boleia do "rally" nas "commodities" e numa altura em que o minério de ferro caminha para o maior "rally" de duas sessões em mais de dois anos impulsionado pela China e no período anual de maior procura por esta matéria-prima. Ao mesmo tempo, o cobre também está em máximos de 15 meses.

Em destaque está a BP que sobe mais de 1% depois de ter revelado que espera elevados níveis de produção de petróleo e gás.

Entre os principais índices da Europa Ocidental, o alemão Dax perde 0,52%, o francês CAC-40 desvaloriza 0,41%, o italiano FTSEMIB recua 0,38% e o espanhol IBEX 35 cede 0,21%. Em Amesterdão, o AEX desliza 0,1%.

O britânico FTSE 100, por sua vez, soma 0,08%

09h34

Juros aliviam na Zona Euro

Os juros das dívidas soberanas na Zona Euro estão a aliviar esta terça-feira, o que significa uma maior aposta em obrigações, após vários dias a agravar que levaram os juros das dívidas aos valores mais elevados do ano.

Os juros da dívida portuguesa a dez anos recuam 1,7 pontos base para 3,060% e os juros da dívida espanhola cedem 2,6 pontos para 3,222%.

A "yield" das Bunds alemãs com maturidade a dez anos, referência para a região, alivia 2,6 pontos base para 2,407%.

Os juros da dívida italiana recuam 2,9 pontos base para 3,790% e os da dívida francesa registam um decréscimo de 2,5 pontos para 2,896%.

Fora da Zona Euro, a rendibilidade da dívida britânica alivia 3,6 pontos base para 4,047%.

09h09

Dólar sem tendência definida à espera de catalisadores

O dólar está a negociar sem tendência definida e a aguardar dois catalisadores que serão as atas do último encontro de política monetária da Reserva Federal e a inflação de março nos EUA, que serão conhecidos na quarta-feira.

O dólar avança 0,07% para 0,9215 euros, enquanto o índice do dólar da Bloomberg - que mede a força da moeda norte-americana face a 10 divisas rivais - soma 0,01% para 104,149 dólares.

Já face ao iene, o dólar continua a pressionar e avança 0,06% para 151,9 ienes, mantendo-se perto de máximos de 34 anos. Isto numa altura em que os responsáveis japoneses continuam a reforçar a narrativa de que estão prontos para intervir no mercado cambial quando for necessário.

Esta terça-feira o ministro das finanças, Shunichi Suzuki, disse que as autoridades não iam deixar nenhuma opção de fora ao lidarem com movimentos excessivos do iene.

09h07

Ouro soma e segue. Atas da Fed e inflação na mira dos investidores

Os preços do ouro seguem a valorizar esta terça-feira e perto dos máximos históricos alcançados na segunda-feira, nos 2.353,95 dólares por onça. Os investidores aguardam as atas da última reunião de política monetária da Reserva Federal, bem como os números da inflação de março na maior economia mundial.

O metal amarelo sobe 0,57% para 2.352,34 dólares por onça.

"O ouro tem sido o 'ativo de eleição' dos mercados financeiros, com compras subjacentes dos bancos centrais e fluxos especulativos que fazem com que o preço atinja regularmente máximos ", explicou à Reuters Tim Waterer, analista da KCM Trade.

07h47

Petróleo de regresso aos ganhos com redução de expectativas de um cessar-fogo em Gaza

Com as expectativas de um cessar-fogo e um abrandar de tensões entre Israel e o Hamas a reduzirem-se, os preços do petróleo voltaram a negociar em alta, com os investidores a voltarem a colocar um prémio mais alto nos riscos de disrupção no fornecimento desta matéria-prima.

O West Texas Intermediate (WTI), negociado em Nova Iorque, valoriza 0,14% para 86,55 dólares por barril. O Brent do Mar do Norte, referência para as importações europeias, soma 0,19% para 90,55 dólares por barril.

O retorno à mesa de negociações durante o fim de semana levou os preços do crudea uma queda esta segunda-feira, depois de um "rally" de várias sessões positivas, cinco no caso do Brent e sete no do WTI.

No entanto, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, revelou que tinha sido fixada uma data para a invasão israelita do enclave de Rafah, em Gaza, "o que acabou com as esperanças que ontem direcionaram o mercado, de que as tensões geopolíticas pudessem estar a abrandar", referiu à Reuters o analista da IG Tony Sycamore.

Também o Hamas afirmou esta terça-feira que a proposta de Israel que recebeu dos mediadores do Qatar e Egito não satisfazia nenhuma das exigências das fações palestinianas. Referiu, ainda assim, que iria estudar a proposta antes de dar uma resposta.

07h34

Europa a caminho de perdas na abertura. Ásia maioritariamente no verde

Os principais índices europeus estão a caminho de uma abertura em ligeira baixa, com os investidores à procura de novos catalisadores antes de ser conhecida a inflação nos Estados Unidos na quarta-feira.

Os futuros sobre o Euro Stoxx 50 recuaram 0,2%.

As praças asiáiticas, por seu lado, valorizaram pelo segundo dia consecutivo, com a TSMC (4,6%) a liderar os ganhos à boleia de otimismo em torno de um contrato de produção de 11,6 mil milhões de dólares com o governo norte-americano.

As cotadas chinesas em Hong Kong valorizaram, ao passo que no continente a negociação foi no vermelho. Alguns investidores ouvidos pela Bloomberg afirmaram que as preocupações em torno das tensões geopolíticas entre os Estados Unidos e a China parecem um pouco exageradas depois dos comentários da Secretária do Tesouro dos EUA, uma vez que foram assinados dois acordos.

Janet Yellen advertiu no sábado as empresas chinesas contra a prestação de ajuda à Rússia e à sua indústria de defesa na guerra na Ucrânia. "As empresas, em particular as chinesas, não devem fornecer apoio material à guerra da Rússia contra a Ucrânia, à indústria de defesa russa", disse, alertando que quem o fizer sofrerá "consequências significativas".

Pela China, o Hang Seng, em Hong Kong, soma 0,85% e o Shanghai Composite desliza 0,06%. No Japão, o Nikkei ganhou 1,08% e o Topix subiu 0,97%, enquanto na Coreia do Sul, o Kospi recua 0,32%.

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