Yahya Sinwar. EUA dizem que líder do Hamas "respondeu perante a Justiça"

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"Sinwar fez da sua vida destruir todas as hipóteses de paz entre israelitas e palestinianos. Finalmente, respondeu perante a Justiça", disse Lloyd Austin, em conferência de imprensa, no final de uma reunião ministerial no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.

A eliminação do líder do movimento Hamas, considerado terrorista por Estados Unidos e União Europeia e que controlava o enclave palestiniano da Faixa de Gaza, corresponde "à eliminação de um obstáculo", acrescentou o secretário da Defesa norte-americano.

A morte de Yahya Sinwar, na sequência de uma operação israelita em Gaza, foi anunciada na tarde de quinta-feira pelo Governo de Israel.

O Hamas lançou em 7 de outubro de 2023 um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, que causou a morte de mais de 1.140 pessoas em Israel, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas.

Cerca de 240 pessoas foram raptadas e levadas para Gaza, segundo as autoridades israelitas. Destas, perto de cem foram libertadas no final de novembro, durante uma trégua em troca de prisioneiros palestinianos, e 132 reféns continuam detidos no território palestiniano, 28 dos quais terão morrido.

Em resposta ao ataque, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

A invasão de Israel à Faixa de Gaza matou mais de 40.000 pessoas, entre paramilitares e civis, em mais de um ano.

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