GNR registou 40 mortos em 602 acidentes com veículos agrícolas em 2023

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) registou no ano passado 40 mortos, 65 feridos graves e 224 feridos ligeiros resultantes de 602 acidentes rodoviários com veículos agrícolas.

Em comunicado, a força de segurança indica que no que respeita aos acidentes rodoviários com veículos agrícolas, as causas mais comuns identificadas são a distração, falta de destreza e as manobras irregulares.

Já em relação a acidentes com veículos agrícolas, em propriedade privada, as causas mais comuns são a perda de controlo, a irregularidade do terreno e a queda do trator.

Conselhos da GNR:

• Não se esqueça da manutenção do veículo, uma vez que o mau funcionamento pode causar acidentes;

• Lembre-se que as estruturas de proteção, como o arco de “Santo António”, podem evitar a morte do condutor ou reduzir a gravidade dos ferimentos;

• Utilize os acessórios de iluminação e sinalização, de acordo com a lei;

• Frequente ações de formação teóricas e práticas. Conheça os riscos da condução de tratores e máquinas agrícolas e florestais;

• Não conduza sob o efeito de álcool, fadiga ou em velocidade não adequada às condições do veículo e à carga transportada;

• Respeite os limites de carga e dimensão das máquinas e tratores agrícolas e florestais.

Operação Campo Seguro

Visando o reforço do patrulhamento e a fiscalização nas explorações agrícolas e florestais com o objetivo de prevenir possíveis situações de tráfico de seres humanos e roubos e para promover a utilização segura de veículos ou máquinas agrícolas e florestais, a GNR vai realizar até 16 de fevereiro a Operação “Campo Seguro”.

Segundo a GNR, serão intensificadas as ações de patrulhamento e fiscalização tendo em vista a sazonalidade das culturas agrícolas e florestais de cada região, direcionando-as para os locais, dias e horas de maior risco, tendo em conta o histórico de furtos, sendo ainda desenvolvidas ações de controlo e de fiscalização do transporte de produtos agrícolas e florestais nos pontos de passagem da fronteira terrestre, em coordenação com a Guardia Civil para fazer face à criminalidade transfronteiriça.

São ainda realizadas ações de sensibilização e informação, junto dos proprietários, entidades locais e regionais associadas às explorações agrícolas para promover a divulgação de conselhos com vista à adoção de comportamentos que previnam furtos.

No comunicado, a GNR relembra que a colheita ou apanha de produtos agrícolas ou frutícolas, ainda que estejam caídos no chão, sem o consentimento do proprietário, poderá configurar crime contra o património.

Aos proprietários agrícolas, a GNR aconselha a: evitar deixar utensílios da recolha dos produtos no terreno, durante o período noturno; informar a Guarda sobre qualquer movimento de pessoas ou viaturas suspeitas na proximidade das explorações agrícolas; e a cumprir as normas legais relativas ao transporte de produtos agrícolas.

No âmbito da operação vão estar empenhados militares de várias valências da GNR, nomeadamente, dos Comandos Territoriais, do Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente, da Unidade de Controlo Costeiro e Fronteiras, da Unidade de Segurança e Honras de Estado e da Unidade de Ação Fiscal.

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