Os mercados sofreram cortes na última sessão da semana, com os investidores a mostrarem insegurança, na sequência dos já conhecidos dados da inflação.
A bolsa de Lisboa acompanhou as perdas registadas na maioria das principais bolsas europeias na sessão da última sexta-feira, já que o índice PSI registou uma queda de 0,67%, para os 6.479 pontos. Na semana que se inicia, destaque para os dados da inflação na zona euro.
O dia foi pautado pelo recuo dos investidores, na sequência dos já conhecidos dados da inflação em junho. Por cá, houve um recuo de 0,3 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior, para uma taxa homóloga de 2,8%.
A maior queda entre as cotadas do PSI foi observada nos títulos da Altri, que derraparam 2%, até aos 5,385 euros. Seguiu-se a EDP Renováveis, ao tombar 1,95%, até aos 13,05 euros, ao passo que a Mota-Engil perdeu 1,94% e ficou-se pelos 3,442 euros. A EDP resvalou 1,41%, para 3,499 euros.
Poucas foram as cotadas que terminaram as negociações em terreno positivo. A maior subida foi protagonizada pela Galp, que se adiantou 0,59% e alcançou os 19,72 euros por título.
Lá fora, entre as principais praças europeias, a maior queda foi registada, um vez mais, na bolsa francesa, na sequência da insegurança que decorre dos resultados das eleições europeias, a par da convocação de eleições legislativas, cuja primeira volta ocorreu este domingo. Neste contexto, a inflação recuou para uma subida homóloga de 2,1% em junho (2,3% em maio) e o índice CAC 40 recuou 0,68%.
Nesse sentido, é de esperar que a situação política no país continue a mexer com os investidores, já que a segunda volta está marcada para o próximo domingo, dia 7 de julho.
Seguem-se o Reino Unido e o índice agregado Euro Stoxx 50, com quedas em torno de 0,20%, ao passo que Espanha e Itália (que também divulgaram dados da inflação de junho) registaram descidas próximas de 0,10% na sessão. Só a Alemanha fechou a semana com ganhos, visto que o índice DAX avançou 0,27% na sessão de sexta-feira.
Além da agenda política francesa, outro fator que deverá mexer com os mercados europeus é a divulgação dos dados da inflação na Alemanha já esta segunda-feira, seguidos pelos dados referentes ao mesmo indicador na zona euro, que vão ser conhecidos na terça-feira.
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