A dura realidade do cancro em palco

1 semana atrás 32

O Diário de uma doente oncológica cabo-verdiana serve de ponto de partida à peça escrita por Pedro Branco. Um alerta feito de emoções à flor da pele.

A Associação Lusófona para a Promoção da Literacia em Saúde Oncológica – PintaVida, apresenta nos dias 4 e 5 de maio, na Comuna. em Lisboa, a peça de teatro “A Feia”, baseada no diário de uma doente oncológica cabo-verdiana já falecida. O elenco tem a particularidade de ter como atores doentes oncológicos em tratamento, oriundos de Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), na sua maioria de Cabo Verde, e os seus familiares, assim como portugueses.

Trata-se, sobretudo, de um alerta para as muitas dificuldades que têm de ultrapassar, não só aquelas que dizem respeito ao tratamento em si, que é dolorosos e causa muito desconforto, como também a solidão, o estar num país desconhecido e tantas vezes sem condições económicas suficientes para fazer face às necessidades que todo o processo implica.

“A Feia” é uma peça escrita por Pedro Branco, a partir desse Diário, e que agora sobe ao palco da Comuna Teatro de Pesquisa, utilizando uma linguagem essencialmente poética e simbólica, para colocar o espetador em confronto com esta dura realidade, nas suas várias fases. Ou não fosse o cancro uma doença que exige uma gestão emocional tremenda e que implica, no caso dos doentes dos PALOP, o afastamento familiar.

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