“A ferrovia é um meio de transporte de futuro”, sublinha Pedro Nuno Santos

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Em Matosinhos, o novo líder do PS sublinhou a importância da ferrovia do país e do investimento que tem de ser feita nesta área. Pedro Nuno Santos comentou ainda as criticas que lhe tem sido feitas por parte da direita, que considera não ter “trabalho para apresentar”.

Pedro Nuno Santos, líder do PS, falou aos jornalistas em Guifões, Matosinhos, na oficina da CP, afirmando que “a ferrovia é um meio de transporte de futuro” e não do passado. “Como muitos pensam, durante anos desinvestiu-se na ferrovia, fecharam-se linhas, não se comprou material, e a ferrovia de há uns anos para cá deu uma grande volta, ganhou centralidade no debate político nacional e nós queremos sinalizar isso mesmo, a importância da ferrovia, a importância da mobilidade e a importância de se fazer, de se concretizar”.

Salientou ainda que houve grande evolução nesta área nos últimos anos, como fica comprovado com “esta oficina de Guifões”, acrescentando, contudo, o desejo de “concretizar mais”,  pois entende que o “país precisa de fazer, precisa de quem concretize, e é isso que nós queremos fazer”.

“Nós temos a experiência, temos a capacidade e a experiência governativa para o fazer e esta fábrica mostra bem isso”, reforçou Pedro Nuno Santos, admitindo, no entanto, que “estamos muito longe de ter a ferrovia que ambicionamos, mas esse trabalho começou conosco”.

Puxou ainda dos galões para relembrar que, quando era responsável pela pasta das infraestruturas, no Governo de António Costa, conseguiu que a CP realizasse poucas supressões, e que a empresa portuguesa de comboios atingisse “pela primeira vez na sua história um lucro”.

O novo líder do PS, que venceu as eleições internas no passado sábado, ainda não apresentou o seu programa eleitoral, mas deixou a promessa de que o fará nas próximas semanas. Garantiu também que será “um programa para o país, com um conjunto de soluções para as diversas áreas”.

Desde que foi eleito, Pedro Nuno Santos já foi alvo de várias criticas por parte da direita, e defende-se agora dizendo que a linguagem da oposição “é bastante extremada” e que “pouco distingue a linguagem do líder do PSD da do líder do Chega”. Destacou ainda que “a direita não tem trabalho para apresentar”.

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