AD conquistou vitória no dia das eleições. Um em cada quatro está insatisfeito com o Governo

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A vitória da Aliança Democrática (AD) foi decidida no próprio dia das eleições, mas um em cada quatro portugueses que votou na vitória de Luís Montenegro estava “pouco” ou “nada” satisfeito com a prestação do Governo, um mês depois de tomar posse.

Segundo o estudo pós-eleitoral do ICS e ISCTE para a SIC e o Expresso, que inquiriu 1001 pessoas sobre como votou nas eleições legislativas de 10 de março e a sua opinião sobre o primeiro mês do Executivo de Montenegro, 13% dos portugueses decidiu o seu voto apenas no próprio dia das eleições - uma percentagem semelhante à das eleições de 2022 (14%) e bastante acima de eleições anteriores (7% em 2015 ou 3% em 2011), o que indica que os portugueses decidem cada vez mais tarde o seu voto.

E no dia das decisões, os portugueses escolheram a AD: a coligação de PSD e CDS foi a mais votada entre eleitores que decidiram o voto no próprio dia (22%), enquanto o PS teve apenas 16% dos votos e o Chega 11%.

Os votos do PS já estavam conquistados antes dos debates, segundo o estudo: 88% de quem votou em Pedro Nuno Santos, em relação a apenas 69% dos votos na AD. Nos debates televisivos e na rádio, o partido que ganhou mais votos, em proporção, foi o Livre (16%), enquanto a Iniciativa Liberal conquistou mais votos na campanha (15% do total de votos).

O estudo, realizado entre 27 de abril e 8 de maio, mede ainda a satisfação dos portugueses quanto ao primeiro mês do Governo de Montenegro, que tomou posse a 2 de abril. Um em cada quatro (22%) diz estar “pouco” ou “nada” satisfeito, o que faz da AD o partido ou coligação com menor percentagem de eleitores nas legislativas satisfeitos (68%).

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