Adjunto de Jorge Costa: «Não vamos prestar subserviência ao Benfica»

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Na antevisão ao duelo com o Benfica, a contar para a 3ª jornada da fase de grupos da Taça da Liga, Marco Leite, adjunto de Jorge Costa (a cumprir castigo), sublinhou a «grande equipa» que o AVS vai defrontar no Estádio da Luz, garantindo que os seus jogadores não vão «prestar subserviência» às águias.

«Vamos à Luz sabendo de antemão que é um jogo difícil. Vamos defrontar uma grande equipa, num estádio sempre com muita gente. Não há muito a dizer sobre o adversário, que tem muito mediatismo e toda a gente conhece. Os nossos argumentos técnicos estão todos cá. A nossa equipa está sempre na máxima força, confiamos em todos. A estratégia pode variar ou não em função do adversário que apanhemos, mas o que vamos fazer amanhã não lhe vou dizer», introduziu.

«O que posso dizer é que não vamos prestar subserviência ao Benfica. Vamos respeitar o Benfica, mas vamos lutar pela eliminatória, que está em aberto e tudo pode acontecer. Acredito que o Benfica pode fazer algumas alterações no onze, alguma gestão por parte do seu treinador, uma vez que tem um conjunto de jogadores de enorme qualidade. Se jogassem os habituais titulares, o que também poderá acontecer, e se acontecer taça, mais mérito terão os nossos jogadores», prosseguiu, antes de estabelecer uma comparação entre o embate desta quarta-feira com o mundo da música.

«Independentemente da competição ou do adversário que possamos encontrar, a nossa forma de estar será sempre a mesma. Amanhã será exatamente a mesma coisa. Não será diferente por defrontarmos o Benfica. Claro que jogar num estádio como aquele dá um friozinho na barriga. Muitos não sabem, mas eu fui músico durante muitos anos. Quando me diziam que íamos tocar a um pavilhão com 10 mil pessoas, como aconteceu, era porreiro. Mas se me dissessem que podíamos tocar num estádio com 65 mil pessoas eu dizia logo que sim. É preferível, não é? No início, podia tremer a voz, mas depois parecia o Freddie Mercury, não facilitava», desvendou ainda.

«Os nossos jogadores vão ser exatamente a mesma coisa. Pode-lhes tremer a perna no primeiro minuto, mas a seguir vão demonstrar que são do AVS e que são candidatos a fazer o melhor que sabem e que podem. Quer contra o Benfica, quer na Liga 2. Tal como, de resto, os jogadores têm feito de forma exímia»

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