ADN convicto na eleição de dois deputados nos Açores

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O líder do ADN/Açores, Rui Matos, disse esta sexta-feira acreditar que o partido vai eleger “pelo menos” um ou dois deputados para o parlamento regional nas eleições legislativas antecipadas de domingo.

“Pelo aquilo que tem sido dito, as pessoas que me têm apoiado, o ADN vai conseguir eleger pelo menos um ou dois deputados”, afirmou Rui Matos, que também é candidato pelo círculo eleitoral de São Miguel e da compensação.

Rui Matos, que falava junto ao DIAP – Departamentos de Investigação e Ação Penal de Comarca, durante uma ação de campanha em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, salvaguardou, contudo, que “só no domingo é que se terá o resultado”.

O candidato destacou ainda o facto de o ADN ter sido o “o único partido que fez uma campanha ecológica e sem um tostão dos contribuintes quando foram gastos nessa campanha mais de um milhão de euros pagos pelos contribuintes e eleitores dos Açores”.

No último dia da campanha eleitoral, Rui Matos falou igualmente do tema na corrupção, deixando um alerta a todos os açorianos em relação a este problema.

“É um alerta que eu faço a todos os açorianos”, disse, salientando que “esta questão da corrupção tem que acabar” e que é preciso “pensar nuns Açores melhores”.

A corrupção “dificulta a vida de todos os açorianos”, havendo “pessoas a viver com reformas miseráveis”, sublinhou.

Rui Matos foi líder do PDA- Partido Democrático do Atlântico, único que tinha sede nos Açores, entretanto extinto, e candidato nas legislativas regionais de 2020 pelo PPM, surgindo agora pelo ADN.

O Presidente da República decidiu dissolver o parlamento açoriano e marcar eleições antecipadas para o próximo domingo, 04 de fevereiro, após o chumbo do Orçamento para este ano.

Onze candidaturas concorrem às legislativas regionais, com 57 lugares em disputa no hemiciclo: PSD/CDS-PP/PPM (coligação que governa a região atualmente), ADN, CDU (PCP/PEV), PAN, Alternativa 21 (MPT/Aliança), IL, Chega, BE, PS, JPP e Livre.

Em 2020, o PS venceu, mas perdeu a maioria absoluta, surgindo a coligação pós-eleitoral de direita, suportada por uma maioria de 29 deputados após assinar acordos de incidência parlamentar com o Chega e a IL (que o rompeu em 2023). PS, BE e PAN tiveram, no total, 28 mandatos.

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